Dedicou-se aos problemas da saúde regional

Djalma da Cunha Batista, acreano de Tarauacá. Médico formado pela Universidade da Bahia se fixou no Amazonas dedicando-se aos graves problemas da saúde regional. Foi médico da Santa Casa de Misericórdia, Casa Dr. Fajardo, Dispensário Cardoso Fontes, Liga Amazonense contra a Tuberculose e Escola Técnica de Manaus. Atuou também como diretor do Sanatório Adriano Jorge e do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Ali estabeleceu um programa de qualificação de pessoal da Amazônia para a Amazônia, firmou convênios com instituições congêneres e em colaboração com Haraldi Sioli, do Instituto Max Plank, criou a revista Amazoniana de limnologia e ecologia tropical, de importância internacional.

Como cientista produziu trabalhos sobre patologias amazônicas, malária, tuberculose e epidemiologia. Entre suas obras destacam-se: O Complexo da Amazônia; Paludismo na Amazônia; Codajás – Comunidade Amazônica; Letras da Amazônia e da Habitabilidade da Amazônia. Obras que o conduziram à Academia Amazonense de Letras.

Djalma Batista teve presença marcante na vida da cidade de Manaus desde o início da década de 40, dando contribuição teórica e prática à história da capital do Amazonas, seja como médico, professor, pesquisador ou administrador.

Fonte: SECTI-AM, Atlas dos cientistas do estado do Amazonas