Ciência sem Fronteiras concederá 20 mil bolsas este ano
19/07/2012 – Para completar a meta de envio de 20 mil estudantes ao exterior este ano, o programa Ciência sem Fronteiras (CsF) pretende enviar 12 mil bolsistas até o mês de setembro a diversos países europeus: Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Espanha, França, Holanda, Itália, Portugal e Reino Unido, além de Coreia e Estados Unidos. A previsão é de que, até o final deste mês de julho, já tenham sido lançados os respectivos editais.
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Criado em 26 de julho de 2011 pelo governo federal com o objetivo de incentivar as bolsas de iniciação científica e projetos científicos no exterior, o Ciência sem Fronteiras mantém hoje 6,7 mil bolsistas em caráter permanente no exterior, em universidades de primeira linha. A meta do programa é oferecer 101 mil bolsas de graduação e pós-graduação até 2015, sendo 75 mil bancadas pelo próprio governo federal. As demais virão de parcerias com a iniciativa privada.
O programa visa promover a ciência, a tecnologia, a inovação e a competitividade industrial por meio da expansão da mobilidade internacional; aumentar a presença de estudantes e pesquisadores brasileiros em instituições de excelência no exterior; promover maior internacionalização das universidades brasileiras; aumentar o conhecimento inovador do pessoal das indústrias brasileiras; e atrair jovens talentos e pesquisadores altamente qualificados para trabalhar no Brasil.
Já a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) planeja conceder 40 mil bolsas até 2014, mediante investimentos superiores a R$1,7 bilhão. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) tem a meta de conceder 35 mil bolsas, correspondentes a um investimento de R$1,4 bilhão. As outras 25 mil bolsas serão concedidas por meio de articulação com o setor privado.
São áreas estratégicas para o programa Ciências sem Fronteiras:
– Engenharias e demais áreas tecnológicas;
– Ciências Exatas e da Terra: Física, Química e Geociências;
– Biologia, Ciências Biomédicas e da Saúde;
– Computação e Tecnologias da Informação;
– Tecnologia Aeroespacial;
– Fármacos;
– Produção Agrícola Sustentável;
– Petróleo, Gás e Carvão Mineral;
– Energias Renováveis;
– Tecnologia Mineral;
– Tecnologia Nuclear;
– Biotecnologia;
– Nanotecnologia e novos materiais;
– Tecnologia de prevenção e migração de desastres naturais;
– Tecnologias de transição para a economia verde;
– Biodiversidade e Bioprospecção;
– Ciências do Mar;
– Indústria Criativa;
– Formação de Tecnólogos.
Saiba mais sobre o Programa aqui.
Fonte(s): Ministério da Ciência e Tecnologia/ Informe ENSP