Programa Pibic Jr avança no Amazonas

Os avanços do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica Júnior (Pibic Jr), envolvendo jovens pesquisadores ainda no Ensino Médio, marcaram as avaliações dos coordenadores institucionais durante o Seminário de Avaliação dos Programas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), ocorrido no campus 2 do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), no período de 5 a 7 de julho.

As apresentações dos representantes das instituições tiveram participação efetiva dos coordenadores do Inpa, Beatriz Ronchi Teles, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Antônio José Inhamuns, da Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi), Dirceu Luiz Garcia Orione, da Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam), Laura Chaves e por último da representante da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Danielle Gordiano Valente.

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica Júnior (Pibic Jr), financiado pelo Governo do Amazonas via FAPEAM em parceria com o CNPq, consiste em apoiar, com recursos financeiros e bolsas, a inserção de estudantes de Ensino Médio em projetos de pesquisa em instituições públicas e privadas do Estado do Amazonas.

Os consultores convidados que participaram das exposições, Rosa Rossini e Ricardo Santana, deram sugestões de melhoria dos processos para possibilitar a inserção cada vez maior de estudantes dos ensinos Fundamental e Médio na pesquisa.

Para Rossini, o Pibic Jr é um programa que há anos, vem contribuindo significativamente para despertar nos estudantes o interesse pela pesquisa cientifica. “De certa forma, o programa flui, demonstrando o entusiasmo dos coordenadores que automaticamente é refletido nos bolsistas”, disse.

Para a coordenadora do Inpa, que acompanhou as apresentações dos demais coordenadores e a avaliação dos consultores, a interlocução trouxe resultados positivos. “Isso é um aprendizado. Nós aprendemos com nossos problemas e as nossas dificuldades, como também temos a percepção de ações de outras instituições sobre o que fazemos aqui. Acho importante esse momento e acredito que a FAPEAM deve realizar o acompanhamento com mais frequência tanto do Pibic Jr quanto dos outros programas”, sugeriu.

Acostumada a participar das apresentações do Pibic Jr em todo o País, a consultora Rossini revelou que considera mais interessante a apresentação de um estudante do Pibic Jr do que de um graduando, pois o primeiro por sua vez, está se descobrindo e demonstrando o quanto está envolvido com a pesquisa. Ela fala de descobertas, de participação concreta dos estudantes e como isso vem contribuindo para a formação de uma nova mentalidade no País.

“Quando os professores perceberem a importância desse programa para a formação de novos quadros de pessoal, de um profissional sério e pessoas competentes, a forma de pensar a respeito de como se deve trabalhar a Iniciação Científica no País vai mudar”, finalizou.

Exposições Pibic Jr

Nos dia 5, 6 e 7 os estudantes realizaram a apresentação dos resultados das pesquisas realizadas em cada instituição. A atividade fez parte da Mostra Interdisciplinar de Projetos do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica Júnior (Pibic Jr) que reuniu mais de 88 pesquisas desenvolvidas nos últimos meses com a participação de 264 bolsistas, com recursos da FAPEAM e do CNPq.

Para o estudante do Ensino Médio, do Instituto Federal do Amazonas (Ifam), Danilo Carvalho da Paz Gomes, que desenvolveu um software livre para o gerenciamento de campeonatos de Xadrez, o contato com a pesquisa incentiva o aluno. “A experiência serviu como motivação para dar continuidade a projetos na área de informática o que só é possível por meio do apoio da FAPEAM, CNPq e Ifam”, destacou.

Fonte: Agência Fapeam, por Sebastião Alves e Ulysses Varela