Fórum marca novo momento no Estado do Amazonas
Com a participação de cerca de 50 representantes de 27 instituições de ensino, pesquisa e setores empresariais, a Secretaria de Ciência e Tecnologia (Sect), realizou nesta segunda-feira (28/03) no auditório da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), a 1ª Reunião do Fórum de Inovação do Amazonas.
Representantes da Suframa, da Federação da Indústria do Estado do Amazonas (FIEAM), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), da Fundação Centro de Análise de Pesquisa e Inovação Tecnológica (FUCAPI), do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA) e do Centro de Desenvolvimento e Incubação Empresarial (CIDE), destacaram o Fórum como instância importante para o Amazonas ser competitivo no mercado mundial.
O evento visou integrar os diferentes atores envolvidos no cenário local de inovação e tecnologia. “Precisamos conhecer como, quando e onde estão acontecendo as ações”, disse Odenildo Sena, ressaltando a necessidade de diálogo entre as instituições de pesquisa e o setor produtivo. “Por falta de interlocução não se sabe o que ocorre em nosso estado. É importante colocar os gestores frente a frente para conversar e abrir caminhos para avançar com mais segurança”.
Para Socorro Chaves, diretora do Núcleo de Inovação Tecnológica e do Parque Científico e Tecnológico para Inclusão Social da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), atualmente a região está em uma verdadeira empreitada para criar um ambiente de inovação. “A proposta de reunir estes personagens é resultado de uma visão estratégica de perceber que estamos em uma conjuntura favorável”, avaliou, lembrando que a universidade está constantemente se articulando nesse sentido, e que alguns dos resultados desses esforços serão apresentados durante o 1º Congresso Internacional de Criatividade e Inovação, que acontecerá ainda no primeiro semestre.
Segundo Roberto Lavor, diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fieam, a aprovação da Constituição Estadual em 1988, quando se viabilizou o aporte de recursos que resultaram na criação da Sect e da Fapeam, foi um divisor de águas, já que a partir daí as políticas para a ciência e a tecnologia no estado ganharam impulso. “A postura moderna da Fapeam e da Sect permite que nos sentemos e conversemos sobre todos esses pontos, e o Fórum é uma dessas ações”, disse.
Comungando da mesma ideia, Jorge Porto, diretor técnico-científico da Fapeam, ressaltou que esse é um momento exato para que todos (Indústria, Ciência e Governo) tenham a mesma linguagem e conjunto de ações, convergindo para ações proveitosas, voltadas para interesse comum. “A existência de portais, redes e de comunicação muito mais efetiva é o primeiro ponto de partida dessa convergência”, avaliou.
O Fórum, que se confirmou como um espaço de debates e troca de experiências, deverá passar a ter periodicidade bimestral.