Bionorte aprova Programa de Pós-Graduação de Biodiversidade e Biotecnologia

Um programa que visa a formação de doutores nas áreas de biotecnologia e biodiversidade na região amazônica. Essa é a proposta do Programa de Pós-Graduação da Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (PPG-Bionorte), aprovado hoje (30), durante a 3º Reunião do Conselho Diretor do grupo, no Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

O PPG-Bionorte foi apresentado pelo vice-coordenador do projeto, Rafael Pimenta. O modelo é baseado na Rede Nordeste de Biotecnologia (Renorbio). O Comitê Científico é formado por pesquisadores que representam cada estado da região.

De acordo com Pimenta, a iniciativa representa uma mobilização geral da comunidade científica, uma vez que a região da Amazônia Legal oferece poucos cursos de pós-graduação em biodiversidade e biotecnologia.

A previsão é de que as inscrições para os cursos se iniciem em agosto. O próximo passo é a aprovação pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação (MEC).

Cerca de 140 professores de 66 disciplinas atuarão no PPG-Bionorte. Para Pimenta, isso resultará um aumento do número de doutores na região. “Teremos, no mínimo, 200 alunos formados por ano. É um impacto científico que mostra como o programa é promissor”. Entre as disciplinas que farão parte do Programa, estão: Uso e Conservação de Recursos Genéticos, Bionegócios, Marcos Regulatórios e Propriedade Intelectual.

Participaram do encontro o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (Seped/MCT), Luiz Antônio Barreto de Castro, que é presidente do Conselho Diretor da Bionorte; o coordenador do PPG-Bionorte, Spartaco Astolfi Filho; e representantes do Ministério da Integração, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT), da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT).

Fapeam Bionorte

Criada em 2008, a Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal  (Bionorte) objetiva apoiar os nove estados da Amazônia Legal, para fortalecer a infraestrutura e formação de recursos humanos para a melhoria da pesquisa.

A Rede Bionorte conta com uma parceria firmada entre o Ministério da Ciência e Tecnologia, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, as Secretarias Estaduais de Ciência e Tecnologia e as Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa firmada em 2009.

 

A partir da Decisão 141/2009 do conselho superior da Fapeam foi aprovado o  aporte de recurso financeiro no valor total de R$ 1 milhão como contrapartida da Fap do Amazonas para garantir a integração de competências para o desenvolvimento de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação e a formação de doutores com foco na biodiversidade e biotecnologia.

 

Fonte: Agência Fapeam