Bioeconomia como forma de desenvolvimento sustentável

Agência CT&I Amazonas, por Laize Minelli

Vitor Ferreira, professor de química da Universidade Federal Fluminense (UFF). Foto: Agêcia CT&I Amazonas/Alfredo Fernandes

Recife (PE) – ‘Bioeconomia e Sustentabilidade’ esse foi o tema de uma das 87 mesas-redondas da 65ª Reunião Anual para o Progresso da Ciência (SBPC). Durante a palestra, o professor de química, da Universidade Federal Fluminense (UFF), Vitor Ferreira, mostrou que esses conceitos não estão isolados um do outro.

“O que você faz com o coco depois de tomar a água, com aquele pozinho do café depois de coar ou com o bagaço da sua laranja? É exatamente aí que entra a Bioeconomia”. Segundo o professor, a bioeconomia deve estar baseada em um modelo econômico que conduz ao desenvolvimento sustentável.

De acordo com Ferreira, as alternativas para o lixo, por exemplo, passaram a ser objeto de estudo de muitos pesquisadores e fonte de renda para quem investe no ramo. Há uma cadeia imensa de produtos que podem ser reaproveitados, um negócio lucrativo que pode render milhões de reais. “Isso sem falar do agronegócio, das políticas públicas e dos ganhos sociais como a diminuição da pobreza”, completou.

Presente na palestra, a cientista Vanderlan Bolzani, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), alertou  para a necessidade de investimento em educação e conhecimento, para que se obtenha resultados importantes. “O ensino da química é essencial para o crescimento da economia verde. Muitas coisas são desenvolvidas lá fora por gente que sai do nosso País. As descobertas da biodiversidade devem ser preservadas. Nosso compromisso fundamental é com o futuro”, finalizou.

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