Cooperação integrada pode aprimorar conhecimento energético, diz Elias

A iniciativa deve envolver indústria, capacitação de recursos humanos, acesso à tecnologia e novos mercados, entre outros setores e segmentos, segundo o secretário-executivo do ministério, Luiz Antonio Elias. Foto: Reprodução

Com o objetivo de avançar na parceria entre o Brasil e a Alemanha na área de energia, desenvolvida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pela Agência de Cooperação Internacional do governo da Alemanha (GIZ), o secretário-executivo do ministério, Luiz Antonio Elias, propôs a elaboração de um modelo de “cooperação integrada”, capaz de identificar e englobar agentes variados.

Segundo ele, além do MCTI e da GIZ,  a iniciativa deve envolver indústria, capacitação de recursos humanos, acesso à tecnologia e novos mercados, entre outros setores e segmentos. A proposta foi apresentada pelo secretário no dia 19, em Brasília, durante reunião com a delegação da agência alemã.

“Cada vez mais a gente tem aperfeiçoado essa cooperação e, com esse mapa, identificaremos não só as redes de pesquisa, mas a externalidade que essas pesquisas podem gerar no setor industrial”, disse Elias.

Presente ao encontro, Dietmar Bartsch, membro do conselho diretivo da GIZ e deputado no parlamento federal alemão, destacou o progresso “impressionante” que o Brasil teve nos últimos anos e reconheceu o trabalho do MCTI para a implementação o e desenvolvimento de tecnologias inovadoras.

Participaram da reunião o secretário-adjunto da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Setec/MCTI), Armando Milioni, o coordenador-geral de Tecnologias Setoriais do ministério, Eduardo Soriano, e a coordenadora-geral de Cooperação Internacional da pasta, Bárbara Sant’Anna.

Pelo lado alemão, o vice-diretor da agência, Christoph Beier, o diretor da GIZ no Brasil, Ulrich Krammenschneider e a primeira conselheira de Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável da embaixada alemã, Kordula Mehlhart.

Fonte: MCTI