Alunas desenvolvem pesquisas sobre diversidade étnica e criatividade
Diversidade étnica e valorização da criatividade, esses são dos temas de pesquisas desenvolvidas pelas estudantes, Juracy Mota da Silva e Arycia Giseli, que cursam o nono período do curso de Pedagogia, na Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Os projetos representarão a região norte no V Simpósio Internacional Trabalho, Relações de Trabalho, Educação e Identidade (Sitre) em Minas Gerais. As estudantes irão participar pela quarta vez de um evento fora da Capital.
As pesquisas recebem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa no Amazonas (Fapeam) através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), e tem como objetivos analisar de que forma estão sendo desenvolvidos o princípio estético e a diversidade étnica em sala de aula.
O V Simpósio Internacional do Trabalho, Relações de Trabalho, Educação e Identidade (V Sitre) é realizado até esta quarta-feira (28), na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O evento conta com a parceria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do estado de Minas Gerais (Fapemig).
IMPLEMENTAÇÃO DOS PROJETOS
Com o tema “A presença da experiência estética na educação infantil”, o projeto de Juracy Mota da Silva visa analisar o desenvolvimento do princípio estético no ambiente escolar e encontrar as dificuldades em trabalhar com o referido princípio, em torno da valorização da criatividade, sensibilidade, ludicidade e liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.
“Muitos professores consideram o ato de desenhar apenas como algo lúdico, ou pra passar o tempo, o que não é verdade. Essas atividades tentam reforçar a criatividade e expressão das crianças”, relata Juracy Silva que enfatiza a falta de relevância dada pelos professores quanto a experiência estética como parte da formação da criança pequena.
Já a aluna, Arycia Giseli de Melo Sousa, que analisa as aproximações e distanciamentos de uma determinada Instituição de Educação Infantil no trabalho intitulado “Diversidade étnica na educação infantil: minimizando desigualdades ou difundindo estereótipos?”.
Segundo a estudante, é evidente a ausência do trabalho docente a partir das diversidades étnicas, apesar da maioria confirmar sua importância para o desenvolvimento da criança. “As crianças reforçam as atitudes delas trazidas de casa com algum aluno, como preconceito seja de cor, ou mesmo do comportamento de alguma cultura da criança. Elas discriminam a criança e o professor não interfere. Seria o trabalho dele intermediar e apaziguar essas relações, até mesmo inserir no currículo a questão da diversidade, o respeito e a valorização”, destacou a aluna.
Fonte: Agência Fapeam, por Isaac Guerreiro