Por que sentimos cócegas?

Você pode achar que tem coisas mais importantes para pensar, mas saiba que grandes personalidades já se debruçaram sobre a função das cócegas, de Aristóteles a Charles Darwin, incluindo uma porção de biólogos e psicólogos evolucionistas.

Todo comportamento humano (ou animal) tem sua razão de ser, mas apesar de muitos estudos sobre o tema terem sido conduzidos até hoje, o motivo que nos leva a dar risada quando alguém cutuca nossa axila ainda parece não ter uma resposta definitiva.

O fato de não sentirmos vontade de rir quando fazemos cócegas em nós mesmos, somado à evidência de que ninguém reage bem ao receber cócegas de um estranho, já levou muitos pesquisadores a considerar que o fenômeno não é um reflexo, mas uma resposta social. Tanto que a “brincadeira” é frequente entre pais e filhos e costuma ser um dos primeiros sinais do desenvolvimento do humor nos bebês, por volta dos seis meses.

Em um texto publicado na revista American Scientist, em 1999, a pesquisadora apresenta a análise de diferentes pensadores sobre essa enigmática característica dos seres humanos. Aristóteles, por exemplo, observava que sentir cócegas até certo ponto é prazeroso. Mas depois de um certo limite torna-se uma tortura. Ele também chegou a comentar que o fator surpresa é primordial para a sensação, assim como a autoria de outra pessoa.

Fonte: UOL