Alunos de escola pública aprendem inglês com a ajuda de jogos eletrônicos
Com a chegada do Mundial da Fifa Brasil 2014, uma das exigências para quem ia trabalhar no mundial direta ou indiretamente era a necessidade de falar outro idioma, por exemplo, o inglês. Foi com essa ideia na cabeça que um grupo de jovens cientistas da Escola Estadual Professor Djalma da Cunha Batista aprendeu a referida língua a partir de jogos eletrônicos.
As atividades para o aprendizado do inglês foram possíveis por meio do projeto de pesquisa “Na Copa de 2014, a aprendizagem da língua inglesa através de uma ferramenta diferenciada: os jogos eletrônicos”, que foi coordenado pela professora, Larissa Barroso da Gama.
Financiado pelo Governo do Estado por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), o projeto está sendo desenvolvido via Programa Ciência na Escola (PCE).
USO DE JOGOS
Em uma época em que as crianças amam os jogos eletrônicos, a coordenadora do projeto percebeu que os alunos estavam interessados em aprender inglês, mas tinham dificuldade em entender as palavras dos jogos eletrônicos.
“Meu objetivo foi que eles pudessem aprender mais sobre a língua inglesa em momentos de lazer, de maneira prática e divertida. Percebi o grau de dificuldade que eles tinham com as palavras dentro dos jogos, as quais muitas vezes não têm a tradução para o Português. Conseguimos unir o útil ao agradável”, disse Larissa Braga.
Ela, que é graduada em Letras-Língua Inglesa, informou que ao final do projeto espera aprimorar nos alunos o uso da gramática e a tradução de palavras e expressões em inglês que estão presentes nos jogos, para o desenvolvimento de habilidades com outras palavras e expressões desconhecidas.
SOBRE O PCE
O Programa consiste em apoiar, com recursos financeiros e bolsas, sob forma de cotas institucionais, estudantes de Ensino Fundamental e Médio integrados no desenvolvimento de projetos de pesquisas de escolas públicas. Os projetos que recebem apoio têm a duração de seis meses.
O PCE é o resultado de uma parceria entre a Fapeam, a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI-AM), e as Secretarias Estadual (Seduc) e Municipal (Semed) de Educação.
Fonte: Agência Fapeam, com informações do PCE