Amazonas prepara um Plano de CT&I para o Estado

CIÊNCIAEMPAUTA, POR MARLÚCIA SEIXAS

O objetivo é elaborar um plano operacional visando desenvolver áreas estratégicas  para o Amazonas, incluindo o Polo Industrial de Manaus (PIM). Ilustração: Luciane Melo/SECTI-AM

Com o desafio de planejar estratégias e ações que estejam em consonância com as propostas estabelecidas no Plano de CT&I para o Desenvolvimento da Amazônia Legal (PCTI/Amazônia), está sendo elaborado um Plano de CT&I para o Estado do Amazonas (PCTI/AM).

Coordenado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI-AM), o PCTI/AM está sendo formulado à luz do plano para a Amazônia Legal.

O objetivo é elaborar um plano operacional visando desenvolver áreas estratégicas para o Amazonas, incluindo o Polo Industrial de Manaus (PIM), dentre essas: biotecnologia, setor naval, tecnologia, inovação e recursos humanos.

A expectativa é de que nos próximos dias uma versão inicial do PCTI/AM, elaborada pela equipe técnica da SECTI-AM, já esteja pronta para ser apresentada ao secretário de Estado de CT&I, Odenildo Sena. Posteriormente, o plano será levado à reunião de instalação do Conselho Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Conecti), prevista para acontecer em maio.

Aliada à iniciativa, outras medidas começam a ser tomadas com o intuito de fortalecer as áreas de CT&I na Região Norte, para tanto estratégias estão sendo discutidas para o lançamento do PCTI/Amazônia, que deve acontecer em breve e de forma simultânea em todos os Estados contemplados pelo Plano.

PCTI/AMAZÔNIA

Coordenado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), o PCTI/Amazônia tem perspectiva de horizonte para 20 anos, e foi elaborado a partir de rodadas de consultas realizadas nos Estados, com a participação de atores e colaboradores. Além disso, indicadores de CT&I também foram analisados pela equipe de coordenação.

Já pronto, o Plano está sendo impresso, para entrega aos Estados. Agora, o esforço passa ser no sentido de dar ampla visibilidade ao PCTI/Amazônia e, com sua implementação, diminuir as desigualdades em relação às demais regiões e entre os Estados que integram a Amazônia Legal.

CIÊNCIAemPAUTA, por Marlúcia Seixas