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Brasil estará entre as quatro maiores economias até 2050, prevê pesquisador
O Brasil estará entre as quatro maiores economias do mundo até o ano 2050, e a Fisiologia Vegetal terá papel importante nesse avanço. A tese foi defendida pelo pesquisador Marcos Buckeridge, da Universidade de São Paulo (USP), na abertura do 13º Congresso Brasileiro e 14ª Reunião Latino-Americana de Fisiologia Vegetal, que se realizou até ontem (22/09), em Búzios (RJ).
Um dos 17 cientistas brasileiros mobilizados na confecção do próximo relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), Buckeridge ministrou a conferência de abertura do Congresso. Os eventos são uma promoção da Sociedade Brasileira de Fisiologia Vegetal (SBFV) e realização da UENF, com apoio da Faperj, CNPq, Capes e outras entidades ou empresas.
"Estima-se que em 2050 teremos 12% da água doce do mundo, 25% da área arável e ainda 122 a 200 bilhões de barris de petróleo. E a Fisiologia Vegetal não é uma área secundária. Hoje, talvez seja a área do conhecimento mais importante em conjunto com a Medicina e a Saúde", arriscou o pesquisador.
Marcos Buckeridge é um dos pioneiros dos estudos relacionados aos impactos do aumento da concentração do dióxido de carbono na atmosfera em florestas tropicais, incluindo espécies da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica. Desde 2006, atua na Universidade de São Paulo, e atualmente é o coordenador do Instituto nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol.
Homenagens – Uma noite de homenagens a alguns dos principais personagens da história da Sociedade Brasileira de Fisiologia Vegetal (SBFV) marcou a abertura do 13º Congresso Brasileiro e 14ª Reunião Latino-Americana de Fisiologia Vegetal, em Búzios (RJ).
A Sociedade está completando 25 anos, e a organização dos eventos fez questão de prestar um tributo a dois ícones da área, recentemente falecidos (Paulo de Tarso Alvim e Moacyr Maestri), e a todos os ex-presidentes da entidade. "A perda destas duas figuras, em fevereiro, foi um momento muito difícil. Mestre e discípulo, ambos eram amigos e se irmanaram até nas datas do falecimento, Maestri dois dias depois de Alvim", comentou o pesquisador Raimundo Santos Barros, que recebeu o registro da homenagem e se encarregou de transmiti-lo às famílias.
Segundo Barros, foi Alvim quem inseriu a Fisiologia Vegetal brasileira no cenário internacional. Já Maestri foi um dos principais responsáveis pela formação de pesquisadores que agora ‘publicam nos melhores periódicos do mundo’.
Em seguida foram homenageados todos os ex-presidentes da SBFV, desde a criação da Sociedade, em 28 de agosto de 1986, quando um grupo reunido na cidade de Cruz das Almas (BA), decidiu criar a entidade. "Na primeira Reunião Brasileira de Fisiologia Vegetal, realizada 175 dias depois, em Londrina, foram 100 trabalhos originais. Hoje temos um Congresso com cerca de um mil inscritos", comemorou o primeiro presidente, João Manetti Filho.
Fonte: Ascom da Uenf
