Brasil planeja comprar o primeiro satélite geoestacionário
18/09/2012 – O Brasil está prestes a comprar o primeiro satélite geoestacionário. O anúncio foi feito na última quinta-feira (13) pelo secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão, durante o Congresso Latino-Americano de Satélite, realizado no Rio de Janeiro (RJ). A compra do equipamento deve acontecer até outubro deste ano e a previsão é a de que entre em órbita até dezembro de 2014, prazo estabelecido em acordos internacionais.
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Para Martinhão, que também é presidente do comitê, o satélite geoestacionário favorecerá cerca de 1,2 mil municípios que ainda não têm banda larga por questões geográficas. “É mais vantajoso economicamente e do ponto de vista do desenvolvimento de tecnologia nacional construir um satélite a continuar a contratar a capacidade de serviços”, analisou.
Ainda de acordo com Martinhão, colocar o satélite em órbita em dois anos é um grande desafio, inclusive com a contratação de fabricantes e sem licitação. “Será um processo que levará em conta as especificidades técnicas determinadas em um termo de referência”, explicou. A partir de determinados documento, para atender as demandas do setor de telecomunicação, do Plano Nacional de Banda Larga, e de defesa nacional, será contratada a empresa para a construção do satélite.
O valor do investimento é de R$ 720 milhões, incluindo o lançamento. De acordo com o representante da Telebras, Sebastião Neto, o equipamento pesará até 6 toneladas e terá capacidade entre 50 e 60 gigabytes por segundo (GB/s), acima da demanda atual de 35 GB/s. A expectativa é de que a mudança atenda às necessidades do país nos próximos dez anos.
Na opinião do presidente do comitê, um dos benefícios do satélite geoestacionário será o barateamento de serviços de internet, a atração de tecnologia e a cobertura de defesa em áreas de fronteira e no oceano.
Fonte: Agência Gestão CT&I de Notícias com informações da Agência Brasil