Caneta falante produzida no Amazonas é destaque em São Paulo

A caneta falante Pen Top é destaque em uma exposição no Centro de Memória Dorina Nowill, em São Paulo. O dispositivo foi desenvolvido pelos pesquisadores amazonenses, Danielle Castro de Albuquerque e Marivaldo Albuquerque, com o apoio do Governo do Estado por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).

A Pen Top é um dispositivo que visa facilitar o dia a dia dos deficientes visuais. A caneta ajuda a reconhecer objetos e a identificar valores nas cédulas de dinheiro.

O produto foi fabricado em Manaus com incentivos do Programa Estadual de Atenção à Pessoa com Deficiência – Viver Melhor/Pro-Assistir, financiado pela Fapeam, em parceria com as secretarias de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI-AM) e dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Seped).

O Centro de Memória Dorina Nowill congrega as iniciativas voltadas à acessibilidade e inclusão social para os deficientes visuais. O local disponibiliza exposições interativas repletas de recursos sonoros e olfativos.

O museu disponibiliza peças modernas, com novas tecnologias que facilitam o manuseio e contribuem para que o deficiente visual tenha vida independente. Em seus espaços, podem ser encontradas livros em braile, áudio com leitura de livros, máquina de escrever em braile, computador com software atualizado, entre outros equipamentos.

Para Marivaldo Albuquerque, o Amazonas desponta em iniciativas que promovem a inclusão de pessoas com deficiências. “O Centro de Memória Dorina Nowill é uma referência, na América Latina, dos avanços obtidos em prol das pessoas com deficiência visual. Ficamos felizes em podermos desenvolver soluções úteis para o dia a dia dos nossos irmãos cegos ou de baixa visão”, disse.

A Caneta Falante Pen Top pode ser adquirida pelo site www.pentop.com.br

VIVER MELHOR

É um programa financiado pela Fapeam, em parceria com a SECTI-AM e a Seped, com o objetivo de estimular a participação de pesquisadores vinculados à instituições e inventores (empreendedores, estudantes de ensino médio e graduação, graduados, especialistas, desenvolvedores independentes e pesquisadores sem vínculos institucionais), na produção de projetos de inovação voltados ao desenvolvimento de produtos assistivos, que possam contribuir para dar mais autonomia, independência e qualidade de vida às pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida. O Pró-Assistir integra as ações do Viver Melhor, programa lançado pelo Governo do Estado do Amazonas.

Fonte: Fapeam, por Rosa Doval