Capes lança em Manaus edital para promover o desenvolvimento científico da Amazônia

25/09/12 – A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) lança em Manaus, nesta quarta-feira (26), o edital Pró-Amazônia – criado para a região com o objetivo de reforçar projetos de pesquisa e promover o intercâmbio de conhecimentos entre pesquisadores e estudantes, nas modalidades pós-doutorado, iniciação científica, doutorado e professor visitante sênior.

O lançamento do edital acontece às 8h30, no auditório da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), que fica na Av. André Araújo, 2936 – Aleixo, em meio à programação do segundo dia de reunião regional Norte do Fórum de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação das Instituições de Nível Superior Brasileiras (Foprop), com a participação de reitores e pró-reitores de diferentes universidades da Amazônia. Além desses, também participarão da solenidade de lançamento do edital do Pró-Amazônia em Manaus o deputado federal Sibá Machado (PT/AC), o diretor de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), Guilherme Sales Melo, entre outras autoridades.

De acordo com o reitor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), José Aldemir de Oliveira, essa novidade pode mudar os rumos da pesquisa e da pós-graduação na região amazônica, considerando, por exemplo, que o mesmo possibilitará a ampliação do número de estudos desenvolvidos e a oferta de mais bolsas, preenchendo lacunas existentes em áreas estratégicas como na Saúde e nas Engenharias. “Esperamos o cumprimento das ideias e propostas porque todos, Universidade e sociedade, ganharão com isso”, destacou.

O coordenador do Fórum de Reitores das Universidades da Amazônia e Pró-Reitor de pesquisa e pós-graduação da Universidade Federal do Pará (UFPA), Emmanuel Zagury Tourinho, avalia como fundamental fomentar o desenvolvimento científico na região.

“Esse é o primeiro programa da Capes especificamente dedicado à Amazônia. Obviamente que não vamos resolver todos os problemas, mas com ele, temos a chance de estabelecermos uma agenda de pesquisas para a região”, finalizou.

Fonte: UEA, por Amanda Mota