Captação de órgãos no Amazonas deve aumentar em 2012
28/12/2011 – D cada 100 pessoas abordadas sobre a possibilidade de fazer doação de órgão, cerca de 60 aceitam fazê-la, segundo o secretário estadual de Saúde, Wilson Alecrim.
Na tentativa de aumentar esse número no Amazonas, é que o espaço para atuação de “captadores de órgãos”, no Hospital e Pronto-Socorro Doutor João Lúcio, Zona Leste de Manaus, passou a funcionar, desde semana última semana.
A expectativa é aumentar em 30% essa demanda e conquistar uma média regular de pelo menos 50% de aceites para o número de abordagens feitas, segundo a gerente de transplante do João Lúcio, Uildeia Galvão.
Para isso, a sala de acolhimento é dotada de estrutura para que os familiares possam ser conscientizados sobre a doação. “Existem pesquisas na Espanha que apontam que as famílias que decidem doar, têm um sentimento maior de conforto, depois de passada a dor da perda”, explicou.
“É um trabalho desenvolvido por dois assistentes sociais, um psicólogo, dois médicos e dois enfermeiros. Quando é diagnosticada a morte encefálica de um paciente, a equipe é acionada e os familiares levados até a sala deles”, segundo Wilson Alecrim.
Segundo ele, é preciso desmistificar algumas impressões que as pessoas têm sobre a doação de um órgão. “As pessoas têm de perceber, ter a sensibilidade de que a vida, infelizmente pode chegar ao fim para um, mas que outra ainda pode ser salva a partir da doação”, completa.
A iniciativa do Estado, com a construção do núcleo, surgiu com a experiência já existente, de profissionais do Banco de Olhos, no Instituto Médico Legal (IML).
Eles também atuam no convencimento das famílias que perderam parentes. Com isso, registrou-se um aumento do número de doadores de córnea. Para fazer parte da lista de espera de transplantes no Estado, o médico inscreve o paciente na Central de Transplante. A indicação compõe uma lista do Ministério da Saúde.
Fonte: Acritica.com, por Mariana Braga