Centro de Biotecnologia da Amazônia inicia atividades oficialmente até julho
O Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) passa a existir, oficialmente, até o fim do primeiro semestre. O secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Alessandro Teixeira, confirmou a data em entrevista coletiva, nesta quinta-feira (28), no auditório da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
Teixeira esteve na capital amazonense para a 261ª. reunião ordinária do Conselho de Administração da Suframa (CAS). O secretário assinalou que a operacionalização e desenvolvimento do CBA acontece no máximo em junho deste ano.
“Anunciaremos todas as mudanças. Do ponto de vista jurídico, ele não existe, apesar de ser um projeto, um conceito”, afirmou. Em julho de 2012, a Suframa anunciou que o CBA já teria identidade jurídica desde abril daquele ano.
O CBA foi instituído em 2002 pelo Decreto no. 4.284, sendo gerido pelo Ministério do Desenvolvimento da Indústria e do Comércio Exterior (MDIC), Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI), e Ministério do Meio Ambiente (MMA).
A Suframa é a responsável pela execução e administração do CBA, sendo a principal mantenedora, com aproximadamente 70% do aporte financeiro. Já o Governo do Amazonas participa do projeto através da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), que atua em parceria com a Suframa no projeto.
REVITALIZAÇÃO E EXPANSÃO
Durante a reunião do CAS, que também marcou o aniversário de 46 anos da Superintendência, houve o lançamento da campanha “Do coração da Amazônia para o dia a dia do Brasil”. O vídeo mostra pessoas em cidades como Salvador, na Bahia, e Belo Horizonte (MG) utilizando produtos fabricados no Polo Industrial de Manaus (PIM). Os aparelhos eletrônicos foram o destaque da propaganda, especialmente os tablets e celulares. Para o titular da Suframa, Thomaz Nogueira, a visibilidade é importante para mostrar a validade do modelo Zona Franca de Manaus (ZFM).
Outra novidade é a revitalização e expansão do Distrito Industrial. O Distrito 3 será para atender à demanda das empresas que querem se instalar em Manaus. “Tínhamos 114 pedidos. É importante salientar a geração de emprego, primeiro na Construção Civil e, depois, no suporte de trabalho no processo produtivo. Aproveitaremos o verão para o início das obras, cuja responsabilidade é Secretaria de Estado de Infra-estrutura (Seinfra)”, salientou Thomaz.
Também estão previstas a duplicação da Estrada do Tarumã (zona Oeste da capital) objetiva dar maior fluidez ao trânsito de mercadorias provenientes do Parque Industrial, além de auxiliar no escoamento da produção do PIM. A obra – chamada de Anel Sul – está orçada em R$ 97 milhões.
Uma segunda via também recebe investimentos futuros. O Anel Leste passa ao lado da Reserva Adolpho Ducke, em direção a Bola do Distrito Industrial. O orçamento do governo federal é de R$ 172 milhões.
Fonte: Portal Amazônia