Cigarro eletrônico não é eficaz para quem deseja parar de fumar

01/06/12 – O cigarro eletrônico não é eficaz para quem pretende parar de fumar. Para acabar com a dependência, o fumante precisa aliar o efeito químico com o psicológico-comportamental. “Isso envolve uma série de questões. A pessoa para de ingerir tabaco e nicotina, mas continua com o hábito de levar o cigarro à boca, ver a fumaça”, explica a sanitarista do Instituto Nacional do Câncer José de Alencar (Inca), Vera Colombo.

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Proibidos de serem comercializados no Brasil, desde agosto de 2009, muitas pessoas ainda não sabem ao certo se o cigarro eletrônico é eficaz ou oferece riscos à saúde. Na resolução que proibiu a venda do produto em todo o país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) especificou que não há comprovação científica sobre a eficácia e segurança do produto.

O Brasil também proíbe a propaganda e venda de refis dos cigarros eletrônicos. Quando proibiu o produto no país, a Anvisa chegou a fazer uma consulta pública que contou com a participação de órgãos de defesa do consumidor.

Esses dispositivos vêm com uma bateria e um cartucho com um líquido, que pode ser aromático e vir ou não com nicotina. Uma luz de led simula a fumaça de um cigarro convencional. A sanitarista do Inca, Vera Colombo, explica que há uma discussão sobre os malefícios do líquido embutido no cartucho. “Há um debate se esse produto é cancerígeno”, explica.

Fonte: Ministério da Saúde, por Maria Carolina Lopes