Conferência Regional de C&T inicia com relatos dos estados

Belém (PA) – A 2ª Conferência Regional Norte de Ciência, Tecnologia e Inovação, teve início nesta manhã (18) em Belém, com mais de 1,2 mil inscritos. Com a presença do secretário-executivo do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), Luiz Elias, e a participação de pesquisadores, representantes do governo e da sociedade civil organizada de todos os Estados da região norte, a conferência vai definir as prioridades de investimento para Amazônia nesta área.

O secretário de C&T do Amazonas, Marcílio de Freitas, fez um relato da conferência estadual, realizada em Manaus, em dezembro de 2009, destacando a importância de interiorizar e institucionalizar as estruturas de ciência e tecnologia em todo o estado. “O desenvolvimento sustentável deve ser qualificado, situado e localizado, onde se dê referência às peculiaridades da região, que leve em conta as relações do homem amazônico com as políticas públicas direcionadas à educação, à cultura, à formação superior, realizando uma real integração da Amazônia na política nacional de CT&I”, frisou o secretário.

Uma das novidades do encontro é que, além da transmissão ao vivo pela web, os participantes poderão encaminhar perguntas aos debatedores pelo site http://www.crncti.pa.gov.br/. O debate traz como eixos prioritários o "Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação"; "Inovação na sociedade e nas empresas"; "Pesquisa, desenvolvimento e inovação em áreas estratégicas"; e a "Ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento social".

A partir desta discussão, serão mapeados os principais gargalos para o desenvolvimento da região norte, com o objetivo de estabelecer soluções em curto, médio e longo prazo para a implantação de uma política nacional de ciência, tecnologia e inovação que leve em consideração as especificidades da Amazônia.

A ideia é de que a partir deste diagnóstico, os estados nortistas possam garantir um papel mais estratégico dentro da política nacional do Ministério de Ciência e Tecnologia com capacidade de diminuir as distâncias tecnológicas que hoje separam as regiões brasileiras.