Debates do Fórum de Inovação aproximaram academia e setor produtivo
CIÊNCIAemPAUTA, por Vanessa Brito
* RETROSPECTIVA SECTI-AM 2012
A Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação do Amazonas (SECTI-AM) tem norteado vários debates e articulado ações com foco na questão da inovação tecnológica. Uma das principais é a realização do Fórum de Inovação do Amazonas. Sob a coordenação da SECTI-AM, o fórum tem por finalidade debater estratégias que contribuam para promover a integração entre a academia e o setor produtivo visando ao fortalecimento da área. Esta matéria integra a série que está sendo produzida pelo CIÊNCIAemPAUTA sobre as ações marcantes realizadas pela SECTI-AM neste ano.
Nesta sexta-feira (14), ocorrerá a última reunião do Fórum de Inovação do Amazonas na sede da Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi), em Manaus, a partir das 14h30. Na programação, consta a realização da palestra “Tecnova: um instrumento de desenvolvimento regional”, que abordará sobre o programa de subvenção econômica para aplicação em micro e pequenas empresas, lançado recentemente pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
Outro destaque será a apresentação sobre o curso de especialização Agente de Inovação e Difusão Tecnológica (AGINTEC), a ser feita pelo diretor de Relações Interinstitucionais da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica (Abipti), Félix Andrade da Silva. O curso visa à formação de profissionais capacitados para negociar e catalisar os processos de difusão e apropriação econômica e social do conhecimento para fortalecer a cultura da inovação no país. A SECTI-AM é apoiadora da iniciativa no estado e está articulando a implantação do curso no Estado, junto à Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
LANÇAMENTO PRÓ-INCUBADORAS
Este ano, houve ainda uma reunião ordinária anterior do Fórum de Inovação e três reuniões extraordinárias em conjunto com o Fórum Estadual de Gestores de Ensino e Pesquisa. Na reunião ordinária, ocorreu o lançamento da primeira edição do Programa de Apoio a Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica (Pró-Incubadoras), ação promovida pela SECTI-AM em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).
Na ocasião, os presentes também puderam aprender mais sobre o papel do movimento de incubadoras de empresas no desenvolvimento e fortalecimento regional, durante palestra proferida pela representante da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), Sheila Oliveira Pires. As discussões giraram em torno do incentivo à incubação de micro e pequenas empresas no Estado e das vantagens oferecidas pelas incubadoras de instituições de ensino e centros de incubação na região.
REUNIÕES CONJUNTAS COM FÓRUM DE GESTORES
O grupo responsável pelo fórum de inovação também debateu sobre a possibilidade de criação de uma empresa estadual de capital misto capaz de explorar a comercialização de bioprodutos da região de forma competitiva, em conjunto com gestores de instituições de CT&I durante duas reuniões extraordinárias do Fórum Estadual de Gestores de Ensino e Pesquisa.
Nos encontros, os representantes de várias instituições debateram a viabilidade do bionegócio no Estado. As discussões foram pautadas com base nos potenciais, mas também foram questionados os gargalos para a execução da proposta, onde as dificuldades da cadeia produtiva ganharam destaque.
Na terceira reunião do fórum de inovação feita em conjunto com o fórum de gestores, a pauta foi sobre os novos paradigmas das Políticas de Apoio à Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e articulação entre Empresas e Instituições de Ensino Superior (IES).
Na ocasião, também houve a apresentação do Sistema de Indicadores Online de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Amazonas (SION-AM). Trata-se da primeira plataforma estadual de banco de dados criada no País, com foco exclusivamente na área de CT&I. A iniciativa foi idealizada pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação do Amazonas (SECTI-AM) e realizada em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), que financiou o projeto, e a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), responsável pela execução. Também foi tratado sobre os requisitos da Lei Estadual de Inovação.