Divulgação científica é celebrada em premiação
A quarta edição do Prêmio Fapeam de Jornalismo Científico ocorrida na noite de terça-feira (21) reuniu estudantes, jornalistas, representantes dos meios de comunicação e instituições, demonstrando o crescimento da divulgação da Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), no Estado do Amazonas.
Realizada em Manaus, no Palácio Rio Negro, Centro, a cerimônia premiou jornalistas de CT&I em 14 categorias e concedeu menção honrosa à Ana Célia Ossame, do jornal A Crítica.
O evento também celebrou os 10 anos de existência da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). Na ocasião, a diretora- presidente da instituição, Maria Olívia Simão, disse que a premiação é uma maneira de mostrar aquilo a que a Fundação se propôs desde o início: fomentar e divulgar ciência. “Desde o começo a Fapeam se empenhou em fazer um trabalho de estímulo para que os jornalistas trabalhassem a pauta científica nos meios de comunicação. É uma forma de levar pra sociedade aquilo que é feito pela ciência, que é fomentado pelos recursos públicos, um legado que nós precisamos fazer chegar à ponta para haver intermediação entre quem faz e quem consome ciência, e os jornalistas são os mais indicados para decodificar as pesquisas e colocá-las de uma maneira mais atrativa fazendo esse elo”, afirmou.
O secretário de CT&I do Estado, Odenildo Sena, relembrou em seu discurso (em vídeo) os 10 anos de conquistas da Fapeam. “Ganhamos mais competência e recursos, podemos dizer que temos ações inovadoras e agora avançamos para o ponto que faltava: as parceria internacionais”, disse.
OUTRAS EDIÇÕES
O Prêmio Fapeam de Jornalismo já se consolidou na mais tradicional premiação da área de Ciência, Tecnologia e Inovação. Em sua quarta edição recebeu mais de 100 inscrições de estudantes e profissionais.
A comissão julgadora dos trabalhos foi composta por representantes do Sindicato dos Jornalistas do Amazonas, da Associação Brasileira de Divulgação Científica (Abradic), da Associação Brasileira de Editores Científicos (Abec) e da Associação Brasileira de Jornalismo Científico (ABJC).
Ganhadora da primeira edição do evento, na categoria jornalismo impresso, Lisângela Costa afirma que a premiação tem importância não somente para incentivar o jornalista como para dar força à expansão da divulgação científica no Estado. “O jornalismo científico no Amazonas é recente e ganhou força e relevância nos últimos anos com as ações da Fapeam e da SECTI (Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Amazonas); houve uma abertura pra esse segmento e isso proporciona não somente uma evolução dos profissionais jornalistas , mas do jornalismo amazonense. Ganhei na primeira edição e posso dizer que ganhar um prêmio desses é um marco, influi positivamente na trajetória do profissional”, disse.
Os prêmios distribuídos somaram o valor de R$ 50,8 mil.
SELO COMEMORATIVO
O Ministério das Comunicações (MiniCom) e os Correios lançaram durante a solenidade de premiação da 4ª edição do Prêmio Fapeam de Jornalismo Científico, o selo personalizado e o carimbo comemorativo alusivo aos 10 anos da Fundação.
O selo personalizado é composto por duas partes: o Ipê Amarelo – escolhido por ser a árvore brasileira mais conhecida, mais cultivada e uma das mais belas do país. Desde 1978, com a lei 6.607, de 7 de dezembro, o Ipê Amarelo passou a ser considerada a árvore símbolo do Brasil.
A segunda parte simboliza um momento histórico para a sociedade e para a região Amazônica, sendo feita uma alusão aos 10 anos da Fapeam. O trabalho foi realizado pela design Suellen Máximo.
Agência CT&I Amazonas, por Laize Minelli