Empreendedorismo e inovação ganham força com a Rami

CIÊNCIAEMPAUTA, POR CRISTINA LIMA

A apresentação ocorreu durante a 11ª Reunião do Fórum Estadual de Inovação. Imagem: SECTI-AM

Inovação é a palavra chave para posicionar as empresas no mercado. Inovar passou  a ser objetivo  e a mola propulsora para muitas organizações. No Amazonas, o estímulo ao desenvolvimento de uma cultura inovadora conta com o apoio da Rede Amazônica  em Prol da Pesquisa, do Empreendedorismo e da Inovação (Rami).

Durante a 11ª Reunião do Fórum Estadual de Inovação realizada no último dia 19,  a Rami  foi apresentada por sua presidente,  professora Jane Moura, que também é  gerente da Incubadora de Negócios da Faculdade Martha Falcão. Na ocasião, ela destacou a importância da Rede para o fortalecimento econômico da região, por meio da articulação  e orientação às micro e pequenas empresas.

Dentre outras atividades, a Rami articula com instituições para que auxiliem os empresários na gestão dos negócios que envolvem as áreas financeira, jurídica e nos processos. “A Rede tem por objetivo integrar os ambientes de inovação  e empreendedorismo da região Norte para representá-los junto às instituições de apoio ao desenvolvimento regional e global”, explica Jane Moura.

São instituições parceiras da Rami:  Anprotec, Secti’s, Fap’s, Sebrae; Rede Nordeste  de Incubadoras, e Rede de Incubadoras do Paraná. Existem outras entidades que estão em processo de associação.

Jane Moura. Foto: Cristina Lima/CIÊNCIAemPAUTA

Jane Moura. Foto: Cristina Lima/CIÊNCIAemPAUTA

Segundo dados de 2012 da Rami, na região Norte haviam 32 incubadoras; 117 empresas incubadas; e 53 graduadas. O faturamento dessas empresas foi de R$ 11 milhões, e foram gerados por elas 440 empregos. “Acreditamos que nos diversos Estados, com as parceiras que vão se firmando, temos certeza, vamos dar um salto maior em 2014”, afirma Jane.

“A Rami hoje segue  uma nova configuração sob orientação dos parceiros,  o que nos possibilita fazer novas associações,  assinar novos convênios, e principalmente nos credenciar ao Comitê das Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento na Amazônia (Capda/Suframa), o que irá  contribuir para a aprovação de projetos das empresas incubadas,   para que sejam beneficiadas pela Lei de Informática”, esclarece.

Ainda de acordo com a professora  nos dois últimos anos com o apoio da Fapeam e da SECTI-AM foi aprovado edital de R$ 1,7 milhões para consolidar as incubadoras já existentes na capital e implantar novas incubadoras nos municípios. “Com essa parceria com o Governo, a Rami conseguiu consolidar incubadoras já existentes nos municípios de Autazes, Itacoatiara, Presidente Figueiredo e Maués. Temos mais seis pedidos em outros municípios para implantar incubadoras, e assim contribuir para o avanço econômico dessas cidades”, comentou.

Sobre empresas e incubadoras ela disse ainda que quando as empresas estão incubadas,  o risco de falência  muda consideravelmente, e de cada dez empresas, oito permanecem e se consolidam; duas não vão à falência, elas migram para outro direcionamento, ou seja, o índice de mortalidade das empresas, que estão em incubadora, é quase zero.

Clique e tenha acesso à apresentação da Rami aqui.

CIÊNCIAemPAUTA, por Cristina Lima