Enquete quer saber a melhor forma de conter o avanço da dengue no Amazonas
Por orientação do Ministério da Saúde (MS) e como parte da ações do Governador Omar Aziz para o combate da dengue, o Amazonas acaba de ganhar a instalação de uma sala de monitoramento permanente da dengue no Estado. A ação, divulgada nacionalmente, aconteceu após a divulgação de que só em 2011 o número de notificações da doença no Estado passou de 10 mil casos, dos quais 4 mil deles foram confirmados, sendo a maioria em Manaus.
O registro confirmado de oito mortes por causa da dengue, e de outras três que estão sob investigação, também tem chamado a atenção de autoridades como a Organização Mundial de Saúde (OMS), que considera a doença um dos principais problemas de saúde mundiais.
Conhecida como uma doença infecciosa, transmitida ao homem pelo mosquito Aedes aegipty, os casos de dengue aumentam nos períodos chuvosos em que ocorre a proliferação do mosquito transmissor.
Até pouco tempo, o Brasil só conhecia três tipos da doença, mas recentemente em alguns Estados, entre eles o Amazonas, foi detectada e comprovada a circulação da dengue tipo 4, o que reacendeu a discussão de como a população pode se proteger da doença e o papel das autoridades para evitar sua proliferação.
Na mídia, são veiculadas diariamente campanhas esclarecendo a forma como a população deve agir para evitar a disseminação das larvas do mosquito, porém, com o período das chuvas, os casos sempre tendem a aumentar.
Diante desse quadro e apesar do crescente avanço das pesquisas para combater a transmissão da dengue pelo mosquito Aedes aegipty, o ‘Você Opina’ quer saber: Mesmo com campanhas educativas veiculadas na mídia, o que leva as pessoas a continuarem contraindo a dengue?
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Resultado da enquete anterior
Na última enquete abordamos a questão da redução do lançamento de gases do efeito estufa na atmosfera, tema que periodicamente mobiliza países em prol da causa.
Baseada em estatísticas que calculam anualmente o estoque de carbono mundial uma pesquisa, publicada no site da revista Nature Geoscience aponta que as variações das emissões de gás carbônico seguem de perto o Produto Interno Bruto (PIB) de cada país.
O fato é que a influência da economia nesse cenário vai além. A qualidade das emissões de um país é representada por um índice conhecido como intensidade de carbono, que equivale à concentração de gás carbônico emitido por cada unidade monetária de seu PIB.
De olho neste cenário o último ‘Você Opina’ fez a seguinte pergunta: Você acha que a recente redução de gases poluentes na atmosfera está relacionada aos resultados das políticas ambientais ou às crises financeiras que acontecem no mundo?
Ao todo 144 internautas responderam e a maioria (56%) disse que a redução está mais atrelada às políticas ambientais. Outros 35% dos participantes acreditam que a redução ocorreu devido às crises financeiras mundiais e o restante, 9% acredita que tenha ocorrido por outros motivos.
O resultado mostra que só o fato de vários países se reunirem para tratar do assunto soa como uma luz no fim do túnel para esta questão que envolve direta ou indiretamente todos os habitantes do planeta.
Para a pesquisadora da Coordenação de Ecologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Helena Aguiar, o resultado da enquete reflete o que ela pensa sobre o assunto.
“A redução dos gases poluentes sofre diretamente interferências das políticas ambientais e das reuniões nas quais os governos decidem sobre as metas para essas reduções. Isto é fundamental para o acompanhamento dos responsáveis pelas emissões de gases como as indústrias e automóveis que circulam nas cidades sem filtros, queimadas, entre outras ações”, destacou.
Veja o resultado:
Respostas
Votos
Percentual
Políticas ambientais
81
56%
Crises financeiras mundiais
50
35%
Nenhum
13
9%
Totais:
144 votos
100%
Fonte: Agência FAPEAM