Especialista diz que CT&I tem papel importante na melhoria da mobilidade urbana

A ciência, tecnologia e a inovação são elementos importantes na reestruturação da mobilidade urbana do Brasil. A afirmação foi feita pela professora do curso de pós-graduação em transportes da Universidade de Brasília (UnB), Yaeko Yamashita, durante o 7º Encontro Preparatório para o Fórum Mundial de Ciência, em Brasília (DF), dia 21 de agosto. Segundo ela, as soluções para este setor são a criação de políticas estratégicas e uma mudança cultural.

“Precisamos de novos modelos de gestão que contemplem mudanças do projeto jurídico e a criação de novos desenhos de contrato”, afirmou. “Os institutos de pesquisa precisam contribuir com projetos paisagísticos mais harmoniosos e que agreguem mais valor”.

Segundo Yaeko, o governo abriu os olhos para o problema em decorrência das manifestações públicas em junho deste ano. A docente, no entanto, explica que ações pontuais não podem ser as únicas formas de combate.

“Atos isolados não deixarão um grande legado. Precisamos de um plano amplo com ações rápidas e concretas para evitar ou mitigar o colapso da mobilidade urbana. É necessário investir em programas estruturantes de infraestrutura, políticas públicas e projetos de investimentos produtivos da iniciativa privada”.

ACADEMIA

De acordo com a professora da UnB, as universidades devem auxiliar na mudança cultural do setor privado e público em relação aos desafios da ciência para a mobilidade urbana como deixar o veículo na garagem, por exemplo. Mas ressalta que para isso é necessário melhorar a qualidade do sistema público de transporte.

“Sabemos que um dos principais problemas das grandes metrópoles é o transporte de massa. Não é preciso fazer um plano diretor para entender. No novo modelo, o cidadão precisa saber o horário de chegada e de saída do transporte, além de como deve utilizá-lo”.

Fonte: Agência Gestao CT&I, por Leandro Duarte