Os cientistas utilizaram ressonância magnética em 25 pessoas e 25 macacos e descobriram que essa região do cérebro tem muitas similaridades nos voluntários e nas cobaias. Isso sugere, afirmam os pesquisadores, que nossos traços cognitivos exclusivos dependem de uma aparato neural que inicialmente suportava funções diferentes.
Mas também foram encontradas diferenças. Por exemplo, o modo como o córtex frontal ventrolateral se conecta a regiões relacionadas com a audição é diferente nos macacos. “Isso pode explicar porque macacos vão muito mal em tarefas auditivas e talvez sugira que nós humanos usamos informação auditiva em uma maneira diferente quando tomamos decisões e selecionamos ações”, diz Neubert.
Outra diferença é que uma região chamada de polo frontal lateral não está presente no cérebro dos macacos. Ela está envolvida no planejamento estratégico, tomadas de decisão e habilidades multitarefa.
Entre as semelhanças, a as regiões do córtex frontal ventrolateral que são similares em humanos e macacos têm papel em desordens psiquiátricas, como déficit de atenção, desordem de hiperatividade, desordem obsessiva compulsiva e abuso de substâncias. Estudos mais amplos podem ter resultados positivos para o tratamento desses problemas.
Fonte: Terra