Estudo diz que professores e alunos cobram incentivos à inovação
Uma pesquisa feita pela Universia, rede que reúne universidades públicas e privadas de língua portuguesa e espanhola, apontou que professores e estudantes da Espanha, de Portugal e da América Latina avaliam que o incentivo à inovação tecnológica precisa ser ampliado nestes lugares.
O estudo contou com a participação de cerca de 11 mil entrevistados e faz parte da preparação para o 3° Encontro Internacional de Reitores Universia, que reunirá mais de mil reitores no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 28 e 29 de julho.
O relatório da pesquisa aponta que os países avaliados ficam menos competitivos em comparação a outras nações que têm pesquisa, inovação e o empreendedorismo entre as suas prioridades. “Isso representa, de fato, um desperdício da capacidade dos nossos professores, técnicos e estudantes, que têm muitas ideias interessantes, trabalhos na área do conhecimento, e poderiam dar uma contribuição maior para a sociedade”, argumenta o reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), Carlos Alberto Netto.
O reitor da UFRS aponta ainda que o problema, no caso do Brasil, não é meramente o financiamento, uma vez que as agências de fomento estimulam a inovação. O profissional avalia que é preciso fortalecer a parceria entre os pesquisadores e as empresas. “Acho que falta ao Brasil ainda juntar o potencial criativo inovador das nossas universidades com as empresas”, concluiu.
Fonte: Agência Gestão CT&I, com informações da Agência Brasil