Evento inédito no Estado reúne especialistas em psoríase

Especialistas em psoríase do Amazonas, São Paulo e Distrito Federal discutem o tratamento e diagnóstico da doença, em Manaus, no próximo dia 24 de setembro, durante o 1° Simpósio Amazonense de Psoríase, no auditório da Fundação Alfredo da Matta (Fuam), na rua Codajás, 24, bairro Cachoeirinha, zona sul. No mesmo endereço, os interessados poderão se inscrever no evento, realizado pelo Governo do Amazonas com o objetivo de estimular o intercâmbio de informações para o tratamento da doença de pele crônica de causa desconhecida.

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O simpósio também é organizado pela Associação Amazonense de Psoríase, com apoio da Sociedade Brasileira de Dermatologia no Amazonas, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas e da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Sect).

Na Fuam, cerca de 200 novos casos de psoríase são diagnosticados por ano. As manifestações clínicas, tratamentos e comorbidades – outras doenças que se manifestam nos pacientes em função da psoríase – são alguns dos temas a serem abordados no evento, que pretende reunir profissionais e estudantes da área da saúde.

Sobre a Psoríase

Pesquisadores acreditam que a psoríase possui diferentes causas: hereditário e imunológico, além de fatores ambientais como fumo, obesidade, consumo de álcool e estresse. Apesar de não ser contagiosa, os danos causados na pele das pessoas acometidas pela doença geram preconceito naqueles que a desconhecem e temem adquiri-la com o convívio ou contato.

A doença apresenta placas avermelhadas de tamanhos diversos, recobertas por “escamas” esbranquiçadas (uma descamação da pele) que podem ocorrer em qualquer parte do corpo, sendo mais comum nos cotovelos, joelhos, couro cabeludo, unhas e articulações (causando a artrite).

Em casos mais graves, pode atingir quase a totalidade do corpo, afetando também a autoestima do paciente. “A doença possui um impacto social e econômico muito forte. Como acomete pessoas em sua fase produtiva, o preconceito dificulta sua inserção no mercado de trabalho e também as impede de frequentar clubes, piscinas, escolas e locais públicos por temer serem discriminadas”, afirma a médica dermatologista da Fundação Alfredo da Matta, Rossilene Cruz.

A psoríase não tem cura, mas pode ser controlada. Estudos indicam que em torno de 80% dos pacientes manifestam a doença de forma leve ou moderada, sendo controlada com medicação de uso tópico. Os demais casos, mais complexos, demandam medicação mais potente. Em todos os pacientes é importante monitorar outras doenças relacionadas ao aparecimento da psoríase, além de ser importante um acompanhamento ou apoio psicológico.

Serviço

1º Simpósio Amazonense de Psoríase

Data: 24/09/2011

Local: Auditório da Fundação Alfredo da Matta (Rua Codajás, 24, Cachoeirinha)

Inscrições: Departamento de Ensino e Pesquisa/FUAM

Taxas de Inscrição: R$ 40,00 – estudantes / R$ 100,00 – profissionais

Informações: 3212-8353, 3212-8300 e 3212-8302/ gep@fuam.am.gov.br

Fonte: Agecom