Expedição parte rumo a áreas pouco estudadas da Reserva Mamirauá

Uma equipe de pesquisadores do Instituto Mamirauá está, desde o dia 11/05, nas áreas da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá ainda pouco exploradas nos municípios de Maraã, Jutaí e Fonte Boa, todos no Amazonas. A “Expedição Maraã-Japurá” é uma ação do projeto Conservação de Vertebrados Aquáticos Amazônicos (Aquavert), desenvolvido pelo Instituto Mamirauá com o patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Ambiental.

O objetivo da expedição é realizar levantamentos sobre a ocorrência e distribuição de répteis (jacarés e quelônios) e mamíferos aquáticos (peixes-boi, botos e ariranhas) na chamada área subsidiária da Reserva Mamirauá, região de fronteira com outras unidades de conservação, como as reservas extrativistas Auati-Paranã e Jutaí.

Estão a bordo a oceanógrafa Miriam Marmontel, coordenadora do projeto Aquavert e responsável pelas pesquisas sobre mamíferos aquáticos; o biólogo Robinson Botero-Arias, responsável pelas pesquisas sobre jacarés; a bióloga Cássia Santos Camillo, responsável pelos estudos sobre quelônios; e a pedagoga Nathália Flores, educadora ambiental do projeto, além de uma equipe de apoio de seis assistentes de campo, moradores da reserva e quatro tripulantes.

A equipe está realizando levantamentos nos municípios de Maraã, Jutaí e Fonte Boa, cruzando os rios Japurá, Auati-Paranã e Solimões. O retorno a Tefé, cidade onde fica a sede do Instituto Mamirauá, está marcado para o dia 29 de maio.

“Pretendemos ampliar nossa área de trabalho, conhecendo a distribuição das espécies foco do projeto Aquavert e a relação dos comunitários dessa área com esses animais”, diz o biólogo Robinson Botero.

Fonte: Aquavert, por Augusto Rodrigues, via Instituto Mamirauá