I Encontro Nacional de Aquicultura na Amazônia abre ciclo de debates

O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) e a Universidade Nilton Lins realizam no período de 29 a 31 de outubro, no auditório Nina Lins, o I Encontro Nacional de Aquicultura na Amazônia, com o intuito de unir diversos segmentos da sociedade para as discussões a respeito do setor aquícola na região amazônica.

Nesta segunda-feira (29), o evento contou com a presença de diversos pesquisadores, técnicos, produtores, representantes de diferentes órgãos do governo, professores, e estudantes, além de palestras e mesas-redondas sobre os mais variados assuntos, como: produção e capacitação para pesquisa; reprodução de peixes e discussões sobre a situação atual da aquicultura no Brasil e no mundo.

“A vinda de palestrantes da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO – sigla em inglês), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e de vários outros especialistas é de extrema importância para o desenvolvimento e junção de ideias para alavancar ainda mais a aquicultura”, ressaltou a pesquisadora do Inpa e uma das coordenadoras do evento, Elizabeth Gusmão.

O secretário-executivo da rede de Aquicultura das Américas da FAO, Felipe Matias, esteve presente no encontro para a promoção de uma cooperação nacional entre os países que possuem a Amazônia em seus territórios. “Estou muito empolgado com a realização desse evento que está mostrando uma enorme relevância nacional e internacional; os representantes de outros países estão muito animados também, o que nos leva a acreditar que não iremos ficar somente nas discussões e sim em empreendimentos práticos”, afirmou.

O evento ainda contará com a presença do consultor e dono da empresa Acqua & Imagem, Fernando Kubitza, que irá palestrar e dividir seus aprendizados e ideias a respeito da aquicultura.

AQUICULTURA

Aquicultura é o cultivo de organismos, cujo ciclo de vida em condições naturais se dá total ou parcialmente em meio aquático. Assim como o homem aprendeu a criar aves, suínos e bovinos, bem como a plantar milho e trigo, também aprendeu a cultivar pescado. Desta forma, assegurou produtos para o consumo com mais controle e regularidade.

Existem registros de que os chineses já tinham conhecimentos sobre estas técnicas há muitos séculos e de que os egípcios criavam a tilápia ( nome comum dado a várias espécies de peixes de água doce) há cerca de quatro mil anos.

Fonte: Inpa, por Juan Mattheus