Inpa registra crescimento no número de mulheres cursando pós-graduação

CIÊNCIAemPAUTA, por Adriana Pimentel

Os tempos mudaram, e o universo acadêmico deixou de ser espaço privilegiado dos homens. De acordo com o levantamento realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa)  , o número de mulheres nos cursos de pós-graduação da instituição cresceu 20,1% nos últimos três anos.

A pesquisadora Beatriz Ronchi Teles, coordenadora de Capacitação do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (COCP/Inpa), enfatiza que, ao analisar esta demanda, pode-se notar no Inpa  que as mulheres se formam mais em cursos das ciências biológicas, humanas, saúde e ciências sociais aplicadas. Já os homens buscam as engenharias, tecnologia, indústria e computação.

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

“As mulheres já vêem o universo acadêmico como plano de vida, não é uma entrada de qualquer jeito. O perfil da mulher mudou, tanto que, na Educação, a maior parte dos alunos é do sexo feminino”, enfatiza a psicóloga Denise Gutierrez, coordenadora de Tecnologia Social do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (COTS/Inpa).

“A garra e a determinação das mulheres para assumir desafios é um dos fatores que podemos atribuir ao aumento do número de alunas de educação executiva”, afirma Denise.

Mestra em Ciência dos Alimentos pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Silmara Pimentel acredita que “Fazer pós-graduação nos dias de hoje é muito importante pela qualificação profissional. Existe realmente um diferencial entre quem tem uma pós e quem não tem”, disse.

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

 Novas politicas sociais voltadas para as mulheres estão sendo desenvolvidas pelo o Governo do Amazonas com o intuito de agregar essa mulher ao cenário da ciência e tecnologia.

De acordo com a psicóloga Denise Gutierrez, “As mulheres conquistaram um belo espaço na ciência brasileira por competência e dedicação, mas poucas atingem cargos de liderança e representatividade quando comparado aos homens. Ainda é preciso avançar nesta questão”, afirma.

“Entendemos que através da ciência a mulher busca uma forma de acender socialmente, pois a educação é uma das maneiras dos gêneros se igualarem”, destaca Gutierrez.

 

Fonte: CIÊNCIAemPAUTA, por Adriana Pimentel