MCT celebra os 25 anos durante a CNCTI
A manhã do segundo dia da 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI) foi marcada pela solenidade comemorativa dos 25 anos do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Com presença do ministro Sergio Rezende, o evento contou com a participação dos ex-ministros Roberto Amaral, José Israel Vargas e Luiz Henrique da Silveira, além do ministro interino da Defesa, almirante-de-esquadra Julio Soares de Moura Neto, e do secretário-executivo do MCT, Luiz Antonio Elias.
O ministro Sergio Rezende abriu o evento lembrando o papel relevante da Marinha, que há 59 anos detonou o início da consolidação institucional do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia do País com a criação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pelo almirante Álvaro Alberto. A homenagem foi recebida pelo almirante-de-esquadra Julio Soares de Moura Neto, ministro interino da Defesa.
Relembrando os períodos em que estiveram a frente da pasta, os ex-ministros transmitiram ao público da 4ª CNCTI um rápido panorama da evolução histórica do recente ministério. A criação do MCT, em 15 de março de 1985, coincide com a origem da própria conferência, em novembro do mesmo ano, que teve a iniciativa do primeiro ministro, Renato Archer, empenhado em discutir as políticas que subsidiariam as ações da nova pasta.
O ex-ministro Luiz Henrique da Silveira, titular do ministério de 23 de outubro de 1987 a 29 de julho de 1988, lembrou sua rejeição inicial pela comunidade científica por suceder o ministro Renato Archer vindo de uma carreira política de líder partidário. Atribuiu a consolidação do ministério à plataforma elaborada pelo deputado Ulysses Guimarães juntamente com Archer para a campanha do presidente eleito Tancredo Neves, posta em prática pelo governo Sarney, quando o MCT foi criado em 15 de março de 1985.
Ministro a ocupar a pasta por maior período (27 de outubro de 1992 a 1º de janeiro de 1995), depois de nove trocas ministeriais nos primeiros seis anos, José Israel Vargas, relatou seu empenho com a estabilidade do sistema. Com a máxima de “não inventar moda” tratou de dar concluir os projetos existentes e ampliou os investimentos com os recursos da privatização da CSN, durante o governo Itamar. Israel Vargas relatou o aumento do investimento no setor nesse período, que passou de 0,6% a 1,2%. “A Ciência e Tecnologia passou a ser parte do sistema de valores do Brasil”, garante o ex-ministro.
Fonte: Ascom do MCT