Microsoft abre centro tecnológico em SP e faz acordo com governo

18/01/12 – A Microsoft inaugurou nesta terça-feira (17/01), na zona sul de São Paulo, o centro de tecnologia MTC (Microsoft Technology Center), que já existe em 17 países. O espaço do Brasil é o maior da América Latina.

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"O centro é um espaço para mostrar como a tecnologia pode criar novas possibilidades e soluções", afirmou Fábio Souto, diretor do MTC. "E, além disso, criar um impacto positivo na sociedade."

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 Imagem 2: Fabio Souto, diretor do MTC, apresenta uma das salas do centro (Paulo Pinto/Folhapress).

ONGs, estudantes e empresas que participam de projetos da Microsoft podem usar as instalações de 1.300 m² do centro para simular situações e cenários e, com ajuda da tecnologia, chegar a soluções.

O espaço, apinhado de telões, computadores, tablets e smartphones, tem salas de reunião, laboratórios de desenvolvimento e salas de treinamento. Um datacenter com 700 Tbytes de capacidade e 260 processadores dá acesso a tecnologias atuais (e futuras, em versão beta) da Microsoft. Toda a estrutura custou US$ 10 milhões.

Incentivo para start-ups

O anúncio da inauguração também foi palco da assinatura de um protocolo de intenções firmado entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e a Microsoft. Segundo o presidente da Microsoft no Brasil, Michel Levy, o acordo prevê "incubadoras em cinco ou seis cidades no Brasil para criar start-ups com base tecnológica".

Serão seis núcleos em seis cidades brasileiras, com ao menos dez start-ups cada uma. Por enquanto, apenas quatro das cidades foram definidas: São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Salvador.

Apesar de estimular a criação de empresas em várias áreas do conhcimento (mobilidade, educação, energia), o acordo tem forte foco nos games. "Os jogos eletrônicos representam o avanço do século 21. Nós temos que treinar as proximas geracões para evoluir num ambiente complexo –daí vem a importancia dos jogos. Além da capacidade lúdica, os jogos auxiliam no ensino", afirmou Virgílio de Almeida, secretário de política de informática do Ministério da Ciência.

Fonte: Folha, por Alexandre Orrico de São Paulo