Modelo de inovação da Finlândia inspira presidentes de FAPs brasileiras

À esquerda, o presidente da FAPEMAT, Flávio Teles Carvalho da Silva; ao centro, o presidente do Confap e da Fapesc, Sergio Gargioni, e à direita o presidente da Fapesq, Claudio Benedito Silva Furtado. Foto: Confap

Foi positivo o balanço sobre a missão técnica e empresarial que levou à Finlândia membros do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), entre os dias 2 e 5 de junho. A programação foi “muito diversificada, rica e proveitosa”, nas palavras do presidente do Confap, Sergio Gargioni. “O modelo de geração de conhecimento e apoio à inovação é simples, arrojado e eficaz, o que pode servir de inspiração para agências nacionais e FAPs (Fundações de Amparo à Pesquisa).”

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (Fapesq) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat) estavam representadas na delegação pelos seus presidentes, respectivamente, Claudio Benedito Silva Furtado e Flávio Teles Carvalho da Silva. Furtado integrou inclusive a comitiva que iniciou a missão na China, uma semana antes, sempre sob coordenação do Secretário Nacional de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, Alvaro Toubes Prata.

GLOBALIZAÇÃO

A Finlândia tem somente 5,3 milhões de habitantes e este mercado interno relativamente reduzido leva o país a tentar internacionalizar suas empresas de alta tecnologia, entre outras. Só no Brasil já operam 56 empresas finlandesas, sendo as mais recentes a Halton e Oilon, cujas sedes na Finlândia foram visitadas pela delegação brasileira. São empresas voltadas a equipamentos e sistemas de geração de frio e calor para diversos ambientes, sempre com máxima eficiência. Também o maior instituto de pesquisa, o Centro de Pesquisa Técnica VTT (VTT Technical Research Centre of Finland), acaba de abrir uma filial no Brasil.

A principal agência de fomento daquele país nórdico, a Tekes, aplicou em 2013 aproximadamente 577 milhões de euros em subsídios e financiamento para pesquisa e inovação. Ela iniciou uma cooperação com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) que pode – juntamente com a ida à Finlândia dos 38 dirigentes de entidades brasileiras de fomento – aproximar os pesquisadores dos dois lados do Atlântico.

Fonte: Confap