Oficina Interfederativa debate assistência e prevenção às DST/Aids

O encontro foi realizado pela primeira vez no Amazonas e reuniu diversos atores envolvidos na resposta à epidemia para um plano de emergência. Foto: Orleans Furtado/FMT

Discutir assuntos referentes às ações prioritárias pelo Estado do Amazonas para resposta rápida a situação epidemiológica das DST/Aids. Este foi um dos objetivos da ‘Oficina de Trabalho de Cooperação Interfederativa do Amazonas’, que ocorreu nos dias 29 e 30/05, na Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado  (FMT-HVD).

Atualmente, o Amazonas e o Rio Grande do Sul são os Estados que possuem uma das maiores taxas de detecção de Aids no País. Essa situação levou o Ministério da Saúde a instituir uma Cooperação Interfederativa entre os Governos estadual, municipal e federal, em conjunto com representantes locais da sociedade civil, como universidades e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam).

A iniciativa tem como caráter, por parte do Ministério da Saúde, enfrentar as peculiaridades da situação epidemiológica do Estado. O encontro foi realizado pela primeira vez no Amazonas e reuniu diversos atores envolvidos na resposta à epidemia para um plano de emergência.

Segundo a diretora técnico-científica da Fapeam, Andrea Waichman, durante o evento foi proposta uma agenda de temas com pesquisas que são prioritárias para a HIV e Aids. “Após os levantamento das demandas de pesquisas, a Fapeam se colocou à disposição no auxilio da delineação de um programa de pesquisa e formação de recursos humanos, que atenda às especificidades do Estado em DST/Aids e o correspondente financiamento”, afirmou.

Em um primeiro momento, serão realizadas ações de monitoramento, assistência, prevenção e a gestão dos serviços, de forma a se ter um panorama geral da situação para Aids e, no segundo momento, para Hepatites. A meta é estabelecer planos de trabalho para fazer o diagnóstico da situação e o estabelecimento de ações.

O grupo reunido apontou, como principal tarefa a responder à epidemia no Amazonas, a mudança de paradigma de uma lógica da prestação de serviços para a lógica das redes de atenção.

Fonte: Agência Fapeam, por Adriana Pimentel