OMS quer eliminar até 2020 termômetros e aparelhos com mercúrio

O mercúrio pode também ter efeitos nefastos nos rins e no sistema digestivo. Foto: Reprodução

A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez nesta sexta-feira (11) um apelo para a eliminação progressiva até 2020 dos termômetros e aparelhos de medição da tensão que contenham mercúrio, devido aos efeitos graves na saúde pública. Em comunicado divulgado em Genebra, na Suíça, a OMS diz que o apelo é feito em conjunto com a organização Health Care without Harm.

A operação, chamada “Cuidados de Saúde sem Mercúrio até 2010”, foi lançada para marcar a assinatura da Convenção de Minimatat sobre o Mercúrio nesta quinta-feira (10).

O mercúrio e os seus diferentes componentes são “uma preocupação para a saúde pública mundial e têm vários efeitos graves”, lembrou a OMS, citando uma série de problemas neurológicos, principalmente nos jovens. O mercúrio pode também ter efeitos nefastos nos rins e no sistema digestivo, acrescentou a organização.

A Convenção de Minimata autoriza a utilização de mercúrio nos termômetros apenas até o ano 2020, embora aceite algumas exceções até 2030, informou a OMS, acrescentando que as consequências do mercúrio para a saúde pública “são tão graves que tornam muito importante respeitar o prazo de 2020 fixado pela convenção”.

A OMS pretende ainda eliminar progressivamente os desinfetantes e produtos cosméticos que clareiam a pele e que são feitos à base de mercúrio. Além disso, quer elaborar um conjunto de medidas para eliminar a utilização do metal nos tratamentos dentários.

Fonte: Agência Brasil