Parque Científico e Tecnológico para Inclusão Social da Ufam é apresentado em evento nos Estados Unidos

02/07/2012 – A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) participou da Bio International Convention, realizada de 17 a 21 de junho, em Boston (Estados Unidos). A instituição foi representada por uma comitiva liderada pela reitora, professora Márcia Perales, a pró-reitora de Inovação Tecnológica, professora Socorro Chaves, e os docentes e pesquisadores da área de biotecnologia, professor Spartaco Astolfi, professora Cristina Borborema e professor Gustavo Nunes.

Siga a SECTI-AM no Twitter!

A Bio International reuniu as empresas mais importantes do setor conhecido como LifeScience e, também, pesquisadores e representantes de diferentes governos, de parques de Ciência, incubadoras, centros de pesquisa, que apresentaram inúmeras e inovadoras experiências.

Mediante os resultados e os produtos expostos, novas parcerias alcançaram êxito e quase todos os executivos de Biotecnologia, além dos 1.400 participantes, declararam com otimismo que a Ciência e a Tecnologia encontrarão curas para ajudar pacientes que sofrem de doenças graves, como câncer, diabetes, Alzheimer, Parkinson, e HIV/AIDS.

No simpósio, organizado e coordenado pela CEO Maria Regina Visani, da Exceed América no dia 18 de junho, no Boston Convention & Exhibition Center, o professor Gustavo Nunes foi o único palestrante que discorreu sobre o tema bioprospecção e desenvolvimento tecnológico, que envolve a biodiversidade brasileira, em especial a Amazônia, relatando a experiência do Parque Cientifico e Tecnológico para Inclusão Social (PCTIS) da Ufam e da Rede Bionorte.

Após sua apresentação, uma mesa formada por executivos VIPs de empresas estrangeiras, especialistas, pesquisadores e representantes de instituições convidados pelos organizadores da Bio 2012 e pela Exceed Americas debateram sobre o processo de inovação na Amazônia Brasileira, bioprospecção, pesquisa genômica e o desenvolvimento de bio-produtos. O debate permitiu conhecer a visão e a experiência dos outros panelistas e participantes em regiões com características semelhantes à da Amazônia Brasileira.

Na oportunidade, além dos inúmeros contatos e reuniões importantes que a comitiva participou, foram realizadas visitas institucionais para discutir o estabelecimento de intercâmbio e cooperação técnica no Massachusettes Institute of Technology (MIT), no iGEM e na Universidade de Harvard.

Sobre o iGEM

Em 2012, o International Genetically Engineered Machine saiu do MIT e tornou-se uma organização independente, sem fins lucrativos, localizada em Cambridge, Massachusetts, EUA.

A Fundação iGEM promove a pesquisa científica e educação por meio da organização e funcionamento da competição iGEM, a primeira competição biologia sintética para estudante. 

Além disso, promove a pesquisa científica e educação por criação e funcionamento da Secretaria de Registro de Partes Biológicas Padrão, uma coleção de componentes da comunidade biológica.

A organização promove o avanço da ciência e da educação através do desenvolvimento de uma comunidade aberta de estudantes e profissionais nas escolas, laboratórios, institutos de pesquisa e indústria. A comunidade iGEM envolve os estudantes e o público no desenvolvimento do novo campo da biologia sintética.

Fonte: Ufam