PCTI/Amazônia será acompanhado por bancos interessados no desenvolvimento da região

CIÊNCIAemPAUTA, por Carlos Fábio Guimarães

Um dado relevante obtido na reunião Regional Norte do Conselho Nacional dos Secretários Estaduais para assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti) e Presidentes das Fundações de Amparo à Pesquisa do Brasil (Confap), ocorrido na sexta-feira (01), em São Luís-MA, foi o interesse do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em financiar as ações do Plano de Ação em CT&I para Amazônia Legal. (PCTI/Amazônia).

Os representantes do BID estiveram atentos as apresentações do cronograma de trabalho e diretrizes estabelecidas pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), que somados as propostas enviadas pelos representantes dos estados do Norte, delinearão a produção final do PCTI/Amazônia. Em São Luís, 33 propostas foram apresentadas na reunião, que precisarão de alguns ajustes para que se possa elaborar o documento final.

Segundo o especialista da divisão de CT&I do BID, José Jorge Seligmann Silva, o banco por meio das agências de fomento federal vem efetivando parcerias com alguns estados da Amazônia, especialmente, nas áreas relacionadas ao setor produtivo e tem interesse em acompanhar o PCTI/Amazônia para maiores investimentos. “Os estados têm o desafio de montar um plano sustentável voltado para o desenvolvimento econômico e social”, afirmou.

Para a chefe de Divisão de CT&I do BID, Flora Montealegre Painter,  a meta do banco é promover o desenvolvimento econômico e social em países latino americanos e as articulações com o Governo Federal sinalizam os investimentos para as regiões menos desenvolvidas. “Nesse sentido, pensamos em projetos de desenvolvimentos a partir de investimentos em CT&I para os países que contemplem a Amazônia”.

De acordo com o presidente do Consecti e titular da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação do Amazonas (SECTI-AM), Odenildo Sena, o interesse do BID em acompanhar a elaboração do PCTI/Amazônia não poderia vir em boa hora. “Tivemos uma participação mais efetiva de estados e representantes de bancos de financiamento como o BID. Não é algo simples reunir interlocutores para um desafio como esse, mas esperamos que até o mês de outubro o plano esteja pronto”, comentou.

BANCO DA AMAZÔNIA E BNDS TAMBÉM MANIFESTARAM INTERESSE

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Banco da Amazônia também acenaram positivamente em conhecer a elaboração do PCTI/Amazônia. O BNDES passou a ser o gestor do Fundo da Amazônia e afirmou  que poderá usar parte dos recursos para financiar algumas propostas do plano.

Já o Banco da Amazônia reiterou que já realiza investimentos desde a sua criação no Norte do País e disse que há recursos disponíveis para se investir no desenvolvimento da região.

 

CIÊNCIAemPAUTA, por Carlos Fábio Guimarães