Pesquisadores da UnB recebem prêmio por transformar óleo em tinta

21/12/2011 – Dois pesquisadores da Universidade de Brasília ficaram em primeiro lugar na 13ª edição do Prêmio Abrafati-Petrobras de Ciências em Tintas e receberam R$ 25 mil por desenvolverem uma técnica que transforma óleo de cozinha em tinta de impressão.

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Além de renovável, o produto se degrada mais facilmente e o papel branco impresso com ele fica mais claro ao ser reciclado. A próxima etapa do estudo, já patenteada, é fazer a tinta em escala semi-industrial.

Durante o processo, a dupla também mostrou que o óleo usado em frituras pode ser convertido em bio-óleo, tipo de combustível obtido a partir de fontes de energia renováveis. Eles trabalharam por dois anos e meio no projeto, de seis a oito horas por dia.

Os estudantes, um aluno de doutorado e outro de mestrado, concorreram com outros 13 trabalhos, todos inéditos e com abordagens sustentáveis. O resultado do concurso foi anunciado no dia 14 de dezembro, em cerimônia no Clube Monte Líbano, em São Paulo.

Pesquisadores

Na última quinta-feira (15), a universidade comemorou o cinquentenário da assinatura da lei que criou a instituição com um crescimento de quase 200% no número de alunos que ingressaram no mestrado e no doutorado nos últimos dez anos.

Entre 1990 e 1999, foram 5.799 novos estudantes de pós-graduação, número que saltou para 17.345 entre 2000 e 2010, de acordo com dados da Secretaria de Planejamento da UnB.

O veto, publicado nesta quarta-feira (21) no "Diário Oficial da União", foi assinado pelo vice-presidente Michel Temer, que estava no exercício da Presidência nesta terça, quando Dilma Rousseff foi ao Uruguai em viagem oficial.

Em mensagem enviada ao Congresso, Temer afirma que vetou o projeto "integralmente, por contrariedade ao interesse público". O texto afirma que a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência opinou pelo veto.

"Da forma como redigido, o projeto de lei não permite a apreciação individualizada das alterações propostas aos fusos horários nos Estados do Acre, do Amazonas e do Pará, impedindo a apreciação da matéria face às realidades locais de cada um dos entes afetados", disse a Secretaria de Relações Institucionais.

O projeto

O projeto aprovado no Congresso restabelecia o fuso que vigorou entre 1913 e 2008 na região. A mudança foi implementada por lei da autoria do atual governador do Acre, Tião Viana (PT), sob o argumento de integrar o estado econômica e politicamente ao restante do país.

Contudo, em referendo realizado em 2010, 56% dos eleitores no Acre votaram a favor da retomada do horário anterior a 2008. 

Fonte G1