Pesquisas brasileiras na Antártica devem ser plenamente retomadas em até dois anos
“Desfalcado” de sua base de operações na Antártica após um incêndio que destruiu parcialmente as instalações da Estação Antártica Comandante Ferraz em fevereiro de 2012, o Brasil busca retomar suas atividades no Continente Gelado . O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) deve lançar nos próximos dias um plano de ação para pesquisas brasileiras na região.
A cartilha de intenções abrange os anos de 2013 a 2022 e será lançada durante a 37ª Reunião Consultiva do Tratado da Antártica (ATCM), iniciada na última segunda-feira (28) e que vai até o dia 7 de maio, em Brasília (DF). O protocolo é essencial para o Brasil se manter como membro pleno do Tratado da Antártica, do qual é signatário desde 1975.
O acordo prevê a necessidade da manutenção de um substancial programa científico para garantir papel ativo nas decisões sobre a preservação ambiental e o futuro político da Antártica.
RECONSTRUÇÃO
O Brasil corre contra o tempo para reativar totalmente a Estação Antártica Comandante Ferraz. Neste mês de maio, está programado o lançamento do edital para a reconstrução da estrutura atingida no incêndio. A previsão dos responsáveis pela unidade é que a reforma do local dure dois verões antárticos.
Fonte: Agência Gestão CT&I, com informações do MCTI