PetroNor debate cadeia produtiva petrolífera das regiões Norte e Nordeste do País

Manaus sediou, nesta quinta e sexta-feira (14 e 15/07), evento internacional sobre produção petrolífera do Norte e Nordeste do Brasil, PetroNor 2011, realizado pelo convênio Petrobras-Sebrae. Segundo o diretor-técnico do Sebrae Amazonas, Maurício Seffair, a expectativa do evento não foi só movimentar o setor, mas gerar negócios para as micro e pequenas empresas atuantes.

Representantes de instituições públicas, parlamentares, líderes de entidades de classe e empresários do setor de petróleo e gás, além de representantes de empresas públicas e privadas do segmento no Peru, na Bolívia, na Venezuela, no Equador e na Colômbia participaram do evento que tem a perspectiva de gerar em torno de R$10 milhões em negócios.

O Secretário Executivo Adjunto de Ciência e Tecnologia do Amazonas, Dalton Vilela, que na ocasião representava o Governador Omar Aziz, ressaltou a crescente importância do setor petrolífero para o desenvolvimento do Estado e a necessidade vital da preocupação com a sustentabilidade. Ele explicou ainda que a expectativa é de que o setor traga cada vez mais emprego e renda qualificados para o Amazonas.

Siga a SECT no Twitter!

De acordo com a gestora do projeto, Helena Garcia, a PetroNor 2011 buscou promover as ações do setor que se encontra em plena atividade na região. “Com a construção do gasoduto Coari-Manaus houve maior expansão nas atividades da área. O evento procurou mostrar a situação atual das bacias petrolíferas da Amazônia, bem como as oportunidades de investimento e fornecimento de bens e serviços das mesmas”, afirmou a gestora.

Responsável por fazer do Estado do Amazonas o terceiro maior polo produtor do País, a província petrolífera de Urucu registra diariamente a produção média de 53 mil barris de óleo e de 11,5 milhões de m³ de gás natural, segundo dados da Petrobras. O gerente geral da Unidade de Exploração e Produção da Amazônia da empresa pública, Luiz Ferradans, salientou que durante a produção é levada em conta a singularidade da região. “Por isso, nós estamos sempre utilizando tecnologias mais evoluídas no sentido da petrolífera proteger o meio ambiente”, disse. “Estamos a 23 anos de produção e esperamos com descobertas e a intensificação da atividade permanecer assim por mais duas ou três décadas”, complementou o gerente da Petrobras, que investe, em média, R$1 bilhão por ano na atividade de exploração e produção da Amazônia.

Fonte: ASCOM/SECTAM, com informações de Jornal do Commercio, por Olívia de Almeida