Presidente do Consecti trata sobre Plano de CT&I para a Amazônia com CGEE
Tratar sobre o Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para a Amazônia (PCTI/Amazônia) é o objetivo de reunião a ser realizada nesta terça-feira (04), em Brasília (DF), entre representantes do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e o presidente do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação e secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação do Amazonas, Odenildo Sena.
O CGEE ficou responsável pela coordenação técnica da elaboração do PCTI/Amazônia. As linhas gerais de abrangência do plano já foram definidas, entre as quais, pode-se destacar o aprimoramento de instrumentos e mecanismos de apoio à área de CT&I, desenvolvimento de produtos e/ou de processos que possam valorizar a produção regional e apoio à ampliação da infraestrutura.
A intenção é que, até o mês de janeiro, o CGEE apresente um conjunto de propostas de ações de curto e médio prazos para a Amazônia. Para isso, encaminhou uma série de perguntas aos secretários estaduais de CT&I, presidentes de Fundações de Amparo à Pesquisa (Faps) e dirigentes de CT&I da região com o objetivo de colher subsídios para a elaboração do plano geral.
Após o retorno das informações, o CGEE pretende elaborar um plano de ação a ser apresentado na segunda quinzena de janeiro de 2013. Se for aceito pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a ideia é lançar um programa de ações ainda no início do ano.
A proposta do Plano foi uma iniciativa do Consecti em parceria com o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap).
IDEIA DO PLANO FOI DEFINIDA EM OUTUBRO, NA VINDA DO MINISTRO DO CT&I
A apresentação de propostas para o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação na região Norte marcou o primeiro encontro do ministro de Ciência e Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp, junto aos secretários estaduais da área e os presidentes de Fundações de Amparo às Pesquisas da região Norte.
Naquela ocasião, o ministro disse que o próximo passo era sistematizar as propostas e realizar uma nova reunião para definir ações concretas. Segundo Raupp, a obtenção de um entendimento comum entre as instituições é tida como fundamental para uma parceira de longo prazo visando o desenvolvimento de ações para a Amazônia, sempre de forma cooperada entre Estado e Governo Federal. Entre as propostas apresentadas, destacaram-se o estabelecimento de cotas de recursos para a Amazônia e o incentivo à implantação de parques tecnológicos na região.
CIÊNCIAemPAUTA, por Carlos Fábio Guimarães