Projeto leva educação ambiental para banhistas da capital e interior do Estado

CIÊNCIAEMPAUTA, POR LÍBIA DE PAULA

Os rios, principais meios de locomoção na região Norte são vítimas constantes da degradação ambiental. Segundo uma pesquisa realizada pelo professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Túlio de Orleans Gadelha, 80% das águas dos igarapés de Manaus estão comprometidas. E apesar de sua grande importância, são os próprios moradores do entorno dessas áreas que acabam poluindo o ambiente,  principalmente com lixo doméstico.

Dessa forma, há a necessidade de estimular novas práticas relacionadas à educação ambiental, para gerar uma conscientização nos moradores, tanto da capital, como do interior do Estado. Levando informação sobre os problemas causados pelos resíduos sólidos descartados.

Nesta perspectiva, o professor coordena o projeto “Lixo Aquático – Vamos Limpar os Rios”. A ação tem o objetivo de retirar o lixo das praias, lembrando ao banhista sobre a responsabilidade com o meio ambiente.

“No decorrer das atividades, nós conseguimos inúmeras realizações, como mudanças significativas nos hábitos dos usuários de embarcações, dos visitantes das praias e dos moradores das áreas próximas aos igarapés, os quais estão mais conscientes dos problemas causados pelo acúmulo do lixo e com o descaso com o meio ambiente. Quanto mais pessoas envolvidas nas questões ambientais, mais qualidade de vida teremos”, disse o coordenador.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O projeto prevê uma série de palestras apresentadas em escolas do ensino fundamental e médio, sobre lixo, destinação de resíduos sólidos, reciclagem e reutilização. Além disso, o programa já realizou diversas atividades práticas, como os mutirões de limpeza, na praia da Lua e nas praias dos municípios do Careiro, Iranduba, e em toda a orla fluvial de Manaus, que vai do Porto da Ceasa até à praia do Tupé e Paricatuba.

A equipe ainda distribuiu panfletos e cartazes educativos durante o Festival Folclórico dos Bumbás e nas praias de Uaicurapá, ambos na cidade de Parintins.

O projeto está em execução desde 2000 e a cada ano é renovado pela Pró-Reitoria de Extensão e Interiorização (PROEXTI), da Ufam.

 

CIÊNCIAemPAUTA, por Líbia de Paula