Rede Bionorte promove workshop de programa de gestão

O workshop prevê palestras de interesse de pesquisadores e empresários. Foto: Reprodução

A Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Bionorte), instituída pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), promove no dia 28 de março, o primeiro workshop do Programa de Gestão em Ciência e Tecnologia (PGCT), a fim de estreitar o relacionamento entre instituições científicas e tecnológicas (ICTs) da região e o setor empresarial.

O workshop acontecerá, das 8h às 12h e das 14h às 18h, no hotel Caesar Business Manaus, localizado na avenida Darcy Vargas, 654, bairro Chapada. As inscrições seguem até 20 de março, pelo site do evento.

Lançado em 2013 pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam), o PGCT tem objetivo de gerar um banco de dados relativo ao uso sustentável da biodiversidade, com informações sobre ICTs e empresas que atuem na área, estudos sobre cadeias produtivas e seus gargalos, projetos com potencial de geração de bioprodutos e trabalhos acadêmicos.

O workshop prevê palestras de interesse de pesquisadores e empresários. Na ocasião, deve ser discutido o protótipo do banco de dados do PGCT – inicialmente desenvolvido no Amazonas, mas com previsão de se expandir para os demais estados da Amazônia Legal no segundo semestre.

A partir das informações levantadas e analisadas pelo sistema, o PGCT se propõe a orientar atividades da Bionorte e de seu programa de pós-graduação, subsidiar a definição de políticas estaduais voltadas para o desenvolvimento sustentável da Amazônia e orientar a realização de mais dois workshops para acelerar o desenvolvimento de tecnologias de geração de novos bioprodutos.

REDE BIONORTE

Criada pelo MCTI em dezembro de 2008, em parceria com as secretarias de Ciência e Tecnologia dos nove estados da Amazônia Legal, a Rede Bionorte visa integrar competências para o desenvolvimento de projetos de pesquisa, desenvolvimento, inovação (PD&I) e formação de doutores, com foco na biodiversidade e biotecnologia, para gerar conhecimentos, processos e produtos que contribuam para o desenvolvimento sustentável da região.

Atualmente, a Bionorte tem 20 projetos em formato de redes interestaduais, contratadas pelo edital nº 66/2009. O número deve aumentar nos próximos meses, já que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) lançou a chamada nº 79/2013, pela qual mais 16 redes foram aprovadas, no fim do ano passado.

Instituições dos nove Estados já participam do programa de pós-graduação da Bionorte, em nível de doutorado e baseado no tripé biodiversidade, biotecnologia e conservação. No momento, há 272 alunos matriculados.

Fonte: UEA