SECTI procura parceria junto à Anprotec para fortalecer ações de inovação no Amazonas
CIÊNCIAemPAUTA, por Cleidimar Pedroso
A Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI-AM) tem buscado estreitar as relações com uma renomada entidade que atua na promoção de atividades de capacitação, articulação de políticas públicas, geração e disseminação de conhecimentos. Criada em 1987, a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) conta com 270 associados, entre incubadoras de empresas, parques tecnológicos, instituições de ensino e pesquisa, órgãos públicos e outras entidades ligadas ao empreendedorismo e à inovação.
Para o chefe do Departamento de Apoio à Inovação da SECTI-AM, Kleber Abreu Sousa, a associação é importante para o fortalecimento de empresas e incubadoras da região. “A Anprotec abriga tanto os parques tecnológicos quanto as incubadoras de empresas. Além disso, é extremamente conhecida e, por meio dessa associação estaremos sempre atualizados sobre novas oportunidades de curso, capacitação e editais de fomento”, explicou.
Abreu explicou que a Anprotec apoia, por meio de estudos e pesquisas, ações de diversas formas. “Por exemplo, se é ideia do Estado criar um parque tecnológico no Amazonas, a associação pode nos auxiliar com estudos e pesquisas sobre parques tecnológicos; quanto ao fortalecimento das incubadoras regionais, podemos ter uma ação unificada, onde a instituição pode articular, junto ao Governo Federal, verba para desenvolver as incubadoras regionais ”, destacou.
A Anprotec já desenvolveu o ‘Estudo, Análise e Proposições sobre as Incubadoras de Empresas no Brasil’ em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), um Portfolio de ‘Parques Tecnológicos no Brasil’ e um levantamento sobre ‘Parques Tecnológicos no Brasil: Estudo, Análise e Proposições’ em parceria com a Academia Brasileira de Direito Internacional (ABDI).
![Para Kleber Abreu Sousa, a associação é importante para o fortalecimento de empresas e incubadoras da região. (Foto: CIÊNCIAemPAUTA, por Lúcia Gonçalves)](http://temporario.seplancti.am.gov.br/wp-content/uploads/2013/02/kleber1-300x278.jpg)
Para Kleber Abreu Sousa, a associação é importante para o fortalecimento de empresas e incubadoras da região. (Foto: CIÊNCIAemPAUTA, por Lúcia Gonçalves)
Abreu frisou que, hoje, maior parte dos recursos, por meio de editais e outras concorrências para aquisição de recursos não reembolsáveis, vão para propostas de origem das regiões sul e sudeste, nesses casos, a associação pode ser uma alternativa para facilitar que uma fatia maior desses recursos sejam destinados a propostas da região norte, em especial ao Amazonas. “A associação tem presença forte no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e no Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)”, disse.
EVENTO
No ano passado, a SECTI participou do XXII Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas, realizado em Foz do Iguaçu. Nesse ano, pretende participar do XXIII Seminário da ANPROTEC. O evento será realizado em conjunto com a 30ª Conferência Mundial da IASP, entre os dias 14 e 17 de outubro, em Recife (PE).
O evento ocorre desde 1987, quando incubadoras de empresas e parques tecnológicos ainda eram temas incipientes no Brasil e tem servido como propulsor do movimento de empreendedorismo inovador, trazendo para o debate temas fundamentais ao desenvolvimento econômico e social não apenas do Brasil, mas também de diferentes regiões do mundo.
“Todo ano todas as incubadoras de empresas do Brasil estão presentes e, inclusive, participantes internacionais. O objetivo do evento é trocar experiências e articular com o Governo Federal um maior apoio no sentido de disponibilizar recursos e formular políticas públicas que auxiliem o desenvolvimento das incubadoras e empresas incubadas”, destacou Abreu.
AÇÕES
Ele destacou ainda, a existência da Rede Amazônica de Incubadoras (Rami) que está associada à Anprotec e o edital Pró-incubadoras. “A Fapeam em parceria com a SECTI desenvolveram o edital Pró – Incubadoras para o estado do Amazonas. Trata-se de uma iniciativa pioneira que com certeza dará bons frutos. Foram destinados ao todo, R$ 1,7 milhões para as incubadoras regionais.
Fonte: CIÊNCIAemPAUTA, por Cleidimar Pedroso