Terminal de Itacoatiara pode melhorar abastecimento de combustível no AM

Foi inaugurada na última quarta-feira (13), a primeira fase do Terminal de Combustíveis de Itacoatiara. O evento contou com a presença de autoridades, como o governador em exercício, José Mello. O investimento custou R$ 150 milhões, sendo 40% capital do Grupo Dislub Equador, somados a financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Banco do Brasil.

A primeira fase do projeto levou dois anos e meio de construção, contando com uma bacia com capacidade de armazenamento de 60 milhões de litros de combustíveis. O porto flutuante consegue atender, por vez, duas balsas e um navio ou ainda quatro balsas.

Segundo o presidente do Grupo, Humberto Carrilho, durante o período de secas dos rios, o abastecimento de combustíveis fica comprometido na região já que, por conta da profundidade fluvial, os navios que abastecem a refinaria da Petrobrás em Manaus navegam com metade da capacidade de carregamento. “Antes as embarcações traziam apenas meia carga por conta de restrição de navegação que existe aqui na região de Tabocal, entre Manaus e Itacoatiara. Agora, eles poderão vir com toda capacidade de carga e racionalizar custos, explica Carrilho.

O presidente ainda comentou que a região amazônica é abastecida com etanol vindo de Cuiabá, no Mato Grosso. Com as operações do terminal, o combustível virá diretamente de São Paulo ou do Nordeste”, disse Carrilho que complementa, “Falta de combustíveis, no Amazonas, é algo do passado”.

Em funcionamento desde novembro do ano passado, o Terminal de Armazenamento de Itacoatiara gera 35 empregos diretos, na parte operacional, e 20 indiretos. Entretanto, a operação teste com combustíveis acontecerá nesta sexta-feira, com um navio carregado de óleo diesel vindo de Manaus.

A previsão, segundo Carrilho, é que em dois anos, a segunda e terceira fases estejam concluídas. O custo da ampliação girará em torno de R$ 100 milhões, segundo o presidente. A expectativa é que o terminal consiga abastecer mil balsas e 50 navios por ano. Para a construção de ampliação, haverá acréscimo de 600 pessoas como mão de obra. Depois de prontas, as etapas acomodem mais 150 profissionais especializados para que o terminal funcione 24 horas.

Fonte: Portal Amazônia